O Índice de Poder de Compra de Fertilizantes (IPCF) de abril fechou em 1,87, representando um aumento em relação a março (1,56). O preço médio dos adubos subiu durante o período, puxado principalmente pelos riscos à matriz de abastecimento, atrelados ao conflito entre Rússia e Ucrânia, sanções à Bielorrússia e restrições de fornecimento de fertilizante chinês; um cenário sem precedente na história.
O IPCF consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Em abril, o término da colheita da soja no Brasil e a expectativa de aumento da área plantada nos Estados Unidos provocou queda no indicador de commoditie. No período, o índice também foi impactado pelo estímulo ao aumento do consumo do etanol de cana-de-açúcar nos Estados Unidos, consequência da decisão de aumentar o teor de etanol na gasolina durante o verão para reduzir o preço final ao consumidor. O algodão também merece destaque devido ao ritmo desacelerado do plantio nas lavouras norte-americanas.
O ambiente geopolítico segue em um cenário de incertezas, com diversos potenciais não confirmados, causando preocupação em toda a cadeia – não só nos preços dos fertilizantes, mas também nas matérias-primas que compõem os mesmos. Outro ponto de atenção para o período refere-se à China, maior consumidor de grãos, que tem imposto à sua população lockdowns por conta de nova onda local de contaminações pelo Covid-19, o que desacelera a demanda doméstica e, consequentemente, pode influenciar o mercado brasileiro.
O índice é divulgado mensalmente pela Mosaic Fertilizantes, uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. O índice consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas.
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Entendendo o IPCF
O IPCF é divulgado mensalmente e consiste na relação entre indicadores de preços de fertilizantes e de commodities agrícolas. Uma relação menor que 1,0 indica que os fertilizantes estão mais acessíveis do que no mesmo período em 2017, e uma relação maior que 1,00 significa que os adubos estão menos acessíveis em comparação com o mesmo período. O cálculo do IPCF leva em consideração as principais lavouras brasileiras: soja, milho, açúcar, etanol e algodão.
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Com a missão de ajudar o mundo a produzir os alimentos de que precisa, a Mosaic atua da mina ao campo. A empresa entrega cerca de 27,2 milhões de toneladas de fertilizantes ao ano para 40 países, sendo uma das maiores produtoras globais de fosfatados e potássio combinados. No Brasil, por meio da Mosaic Fertilizantes, opera na mineração, produção, importação, comercialização e distribuição de fertilizantes para aplicação em diversas culturas agrícolas, ingredientes para nutrição animal e produtos industriais. Presente em dez estados brasileiros e no Paraguai, a empresa promove ações que visam transformar a produtividade do campo, a realidade dos locais onde atua e a disponibilidade de alimentos no mundo. Para mais informações, visite www.mosaicco.com.br. Siga-nos no Facebook e LinkedIn.
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