A empresa WeWe e a Universidade Federal do Amazonas se uniram em uma parceria para aliar o restauro florestal ao desenvolvimento econômico e social dessas comunidades
O plantio de 20 mil árvores será o primeiro passo para a criação de agroflorestas em três comunidades da Floresta Amazônica. O chamado Sistema Agroflorestal visa combinar agricultura e preservação ecológica, respeitando a biodiversidade e a sustentabilidade econômica social. O objetivo principal é encontrar um equilíbrio entre o ser humano e a floresta.
O projeto Amazon Movement é uma parceria entre a WeWe, organização para preservação ambiental, e a UFAM (Universidade Federal do Amazonas) e conta com o apoio da Secretaria do Meio Ambiente e o Governo do Estado do Amazonas.
Para conseguir aliar o restauro florestal ao desenvolvimento econômico e social das comunidades nativas em áreas degradadas da floresta -, foi iniciado o planejamento de restauro da floresta original, considerando as necessidades sócio económicas dos moradores.
Projeto apoiará pesquisa – É importante selecionar as mudas adequadas para o bioma para que, no futuro, elas se transformem em uma floresta autônoma e sustentável economicamente.
Além desse cuidado com o desenvolvimento da floresta e, consequentemente, também da pesquisa, o projeto Amazon Movement prevê a criação de um banco de sementes para conservação de seu material genético. Com isso, os profissionais da UFAM poderão avaliar as melhores procedências e apoiar projetos de restauro na Amazônia.
Como apoiar a causa – Quem quiser apoiar o projeto Amazon Movement poderá fazer doações de R$ 25 (1 árvore), R$ 100 (5 árvores) e R$ 400 (20 árvores). Cada colaborador será presenteado com uma pulseira WeWe confeccionada pelo Formiguinhas do Saracá, um grupo de artesãs de uma das comunidades.
As pulseiras serão confeccionadas com sementes nativas da Amazônia que foram descartadas por serem inférteis e terão tingimento natural. Elas também terão uma medalha com QR Code que dará acesso a todo o conteúdo do projeto, como fatos institucionais, estrutura financeira, plano de ação, informações sobre as comunidades e um acompanhamento diário, via satélite, com imagens do desenvolvimento do projeto.
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O nome da WeWe está ligado à missão e filosofia da empresa. Na língua indígena da tribo Apalai, situada no Pará, wewe significa árvore. Já no inglês, idioma utilizado em todo o planeta, wewe significa nósnós. “Gostamos de enfatizar que, no nosso caso, nósnós se escreve junto mesmo. Hoje em dia, o mundo anda muito polarizado, nós, terráqueos, fazemos questão de nos separar e nos opor. No final do dia, somos todos habitantes do planeta Terra e, se não cuidarmos da nossa casa, iremos ter um triste fim”, afirma Roberto Dotta, fundador do projeto.
“Essa é um pouco da filosofia da WeWe. Nós também acreditamos que não existe a possibilidade de cuidar e recompor a floresta sem cuidar dos seres humanos que vivem em seu entorno. Eles precisam ser os guardiões da floresta junto conosco. Para isso, precisam de fontes de renda alternativas, de apoio cultural, social e melhorar sua qualidade de vida em equilíbrio com a recomposição da natureza que os cercam. Essa filosofia do fair dealing, da inteligência social e econômica, a sustentabilidade em todos os níveis, é o que move a WeWe”, acrescenta.
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