Segundo a empresa, a expectativa deste ano é acondicionar, em mais de 200 tanques, aproximadamente 23 milhões de litros, entre vinhos, sucos e bases para espumante, oriundos da produção de 2.000 famílias de agricultores da Serra Gaúcha
O primeiro trimestre do ano está sendo de grande movimentação para a Zanlorenzi, indústria referência na produção de sucos e vinhos. Janeiro e fevereiro são os meses marcados pela colheita da safra de uva na região Sul do País, quando uma de suas unidades, localizada na Serra Gaúcha, processa a produção oriunda de 16 munícipios da região. Ao longo do ano de 2021, cerca de 1.500 hectares foram cultivados para garantir a quantidade de insumos necessários para atender as demandas.
Culturas da safra – De acordo com Mateus Poggere, diretor industrial da Zanlorenzi, entre as culturas consideradas nesta colheita estão as uvas americanas e viníferas. “As espécies de maior relevância são a Bordô e Isabel, Moscato Branco, Chardonay e Niágara Branca, que dão origem aos nossos vinhos, sucos e espumantes”, comenta.
Cada variedade de uva possui um ciclo, o que impacta na colheita de cada uma delas, que acontece ao longo de janeiro e março. “Para que nossos produtos tenham qualidade e notas únicas, é preciso respeitar o ciclo das uvas. As espécies Bordô e Niágara, por exemplo, têm ciclo curto. Já as uvas Isabel e Moscato têm um ciclo mais tardio, por isso, são colhidas posteriormente. A diferença entre os ciclos de maturação é de aproximadamente 30 dias”, explica o diretor industrial.
Expectativa – De acordo com Mateus Poggere, a colheita deste ano está alinhada ao cenário que veio sendo desenhado nos últimos meses pelo time técnico, que acompanha todo o ciclo de maturação das uvas e com isso define previamente a capacidade de produção da safra, que se aproximará de 30 mil toneladas.
Em termos de volume, a safra deste ano terá uma pequena redução em comparação a 2021, já que a última foi considerada uma supersafra. Entretanto, a qualidade das culturas será superior. “De forma geral, as condições climáticas do último ano interferiram de forma positiva na safra de 2022. A estiagem um pouco mais intensa influenciou na quantidade da colheita, mas a qualidade das uvas, em especial a concentração de cor e açúcar, se elevaram, o que garante a excelente qualidade do produto final”, comenta ele.
Com uma produção especializada, em sua unidade de processamento em São Marcos, na Serra Gaúcha, a Zanlorenzi tem capacidade de trituração de mais de 120 toneladas de insumos por hora, assegurando o melhor aproveitamento das culturas colhidas. “Depois de todo o processo de industrialização, com a safra deste ano, teremos acondicionado em mais de 200 tanques, aproximadamente, 23 milhões de litros entre vinhos, sucos e bases para espumante”, destaca Mateus.
Agricultura familiar – Com o intuito de valorizar a economia local e a agricultura familiar, a Zanlorenzi atua em parceria com mais de 2.000 famílias da região da Serra Gaúcha que estão envolvidas na cadeia produtiva de seus produtos. “Essas famílias recebem mudas de uvas e acompanhamento técnico do plantio à colheita para auxiliá-los a desenvolverem seus negócios. Com isso, recebemos frutas da melhor qualidade e sabor e o meio ambiente ganha um processo produtivo mais leve e cuidadoso”, finaliza Mateus.
–
bcbiz – Agência de Comunicação
(11) 2897-7390 | bcbiz.com.br