A Tecnologia Irriluce já completou um ano na propriedade do seu Vilmar Steffanello e a colheita do trigo é a segunda do ano com aumento na produção.
No mês das datas comemorativas, o produtor Vilmar Steffanello, tem mais um motivo para comemorar: o aumento de mais de 50% na colheita da sua produção de trigo, na propriedade localizada em Jacuizinho, região centro-norte do Rio Grande do Sul.
Em dezembro de 2020, seu Vilmar investiu na Tecnologia Irriluce, o sistema de iluminação artificial para a lavoura, outdoor, do Grupo Fienile, com um pivô de 12 hectares e meio, 104 luzes de LED, que foi instalado em sua propriedade com o objetivo de suplementar a iluminação, que diminui durante o inverno do Sul do país, uma vez que a quantidade de luz ao dia diminui durante os dias mais frios e nublados, e de aumentar a produção existente na sua lavoura, bem como cultivar novas produções. Ele conta que trabalharam no primeiro semestre de 2021 com suplementação luminosa no cultivo de soja, colhida em junho, e no segundo semestre com trigo e milho. O trigo foi plantado no início de julho e a colheita foi realizada no início de dezembro e a colheita do milho deve ocorrer no final de janeiro.
Os resultados com a colheita do trigo impressionam! Conforme ilustram os gráficos. O diretor de pesquisas do Grupo Fienile, Ernane Lemes, explica que para mensurar os resultados alcançados foram separados: o campo testemunha (no qual não houve modificação em nada além do que o produtor já fazia); o campo que recebe somente a iluminação artificial da Tecnologia Irriluce (sem o pacote de tecnologias que inclui preparo do solo e técnicas elaboradas de manejo), o campo que recebe somente o pacote de tecnologias (sem a iluminação) e o campo que recebe iluminação artificial e o pacote de tecnologias.
Os resultados obtidos foram: No campo testemunhal foi feita a colheita de 60 sacas por hectare. Já na parte que recebeu a iluminação artificial da Tecnologia Irriluce e as recomendações de manejo dos especialistas do Grupo Fienile foram colhidas 93,5 sacas por hectare, ou seja, 50% a mais. Seu Vilmar conta que está otimista com este resultado e que acredita que as próximas colheitas podem ser ainda melhores.
Para o CEO do Grupo Fienile, Gustavo Grossi, este é mais um resultado que vem para validar a eficácia da Tecnologia Irriluce para a lavoura, e enfatiza a importância do trabalho realizado pela Fienile, que inclui um pacote completo de tecnologias, além do acompanhamento de pesquisadores para entender o comportamento da planta que recebe a tecnologia e os resultados diretos e indiretos que refletem na produção final em termos de qualidade e produtividade, em diferentes locais do Brasil e do mundo, como diferentes tipos de clima, solo e experiência do produtor. “A orientação é clara, para investir na Tecnologia Irriluce o produtor deve estar disposto a receber pesquisadores e a seguir as orientações dos especialistas do Grupo Fienile ao longo dos três primeiros anos, tempo necessário para que possamos estabelecer uma diretriz para a utilização da iluminação artificial, bem como todo o acompanhamento necessário naquela região específica. Não é só sair instalando luzes por aí.” Alerta.
Por ser o dono do primeiro projeto de suplementação luminosa no Rio Grande do Sul, seu Vilmar conta que recebe muitas visitas de produtores vindo de todo o estado, e que seus resultados são muito comentados no Rio Grande do Sul, e que com isso aparecem até mesmo pessoas oferecendo lâmpadas “um vendedor de LEDs veio até a propriedade, mas não oferecia nenhuma informação, nenhuma garantia, pelo contrário: tudo muito vago. Por isso não trocaria este projeto da Fienile, esta pesquisa, por um aventureiro que não me dá segurança nem informações.“ complementa.
No final do primeiro semestre com a colheita da soja tiveram resultados positivos em quatro cultivares, algumas precoces outras mais tardias, mas todas com resultados interessantes. Foi possível observar que as plantas cresceram mais, colocaram mais entrenós, mais números de vagem e mais grãos, sem contar que a soja alongou o ciclo enquanto o trigo teve um ciclo mais curto. Para a experiência foram plantados quatro cultivares com luz e sem luz. Com o método tradicional do produtor, sem pacote de tecnologias. A diferença entre a colheita realizada na produção que recebeu e que não recebeu iluminação artificial foi de 30%, sendo 73 sacas por hectare nos campos sem iluminação e 102,97 sacas por hectare onde havia a Tecnologia Irriluce.
Para o produtor, vendo o que aconteceu em 2020, depois da seca que sofreram, que acabou até mesmo com a água do pivô, e mesmo com toda a dificuldade viram diferença após a implementação da Tecnologia Irriluce, por isso estão muito otimistas com a tecnologia. “Quanto ao suporte que a Fienile nos proporciona estamos muito satisfeitos, estamos sempre sendo monitorados de informações e o grupo sempre solicita as nossas informações, por isso estamos muito contentes com este projeto. Como é um assunto muito novo e não tem muita informação, isso faz toda a diferença. O investimento é alto e eu não posso errar, preciso ganhar dinheiro com o projeto e não posso correr o risco de ter erros que possam comprometer o resultado e causar danos.” Complementa.
Tecnologia Irriluce – A Tecnologia Irriluce é uma Tecnologia de Iluminação Artificial para a lavoura. Uma suplementação de luz para a planta que é ativada quando o sol já foi embora, fornecendo a iluminação que a planta precisa para complementar seu processo de fotossíntese também durante a noite. Lâmpadas Led são acopladas aos pivôs de irrigação (já na fábrica das empresas parceiras) e são ativadas no momento em que o agricultor precisar. Ou no caso em refletores, como está sendo feito no campo experimental da FASA.
A tecnologia foi descoberta pelo agricultor Gustavo Grossi, CEO do Grupo Fienile. Há oito anos ele verificou que uma parte da sua plantação de soja em sua fazenda em Patos de Minas, MG, estava crescendo mais do que o restante, mas ninguém conseguia explicar aquele fenômeno. Durante uma volta pela fazenda no período da madrugada ele observou que a luz do poste que iluminava a rodovia que margeia sua propriedade iluminava bem certinho aquele pedaço que crescia a mais. Desde então ele não parou de pesquisar mais e de envolver especialistas no assunto para criar e disseminar esta tecnologia entre os agricultores Brasil afora, entretanto ele alerta: “não é só sair colocando luz por aí não, tudo é feito com o acompanhamento de especialistas, de mestres e doutores e muita pesquisa! Nossa tecnologia é patenteada para trazer benefício e segurança e cada produtor que se propõe a instalar um sistema em sua propriedade, estando ciente inclusive de que receberá pesquisadores para acompanharem todo o processo da produção, desde a qualidade do solo, a qualidade da cultura e até mesmo o seu desenvolvimento e resultado.” Complementa.
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Daniela Pereira – Mtb 8120
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