Com o início da operação da planta de produção de microrganismos, conclui-se o projeto Superbac Innovation Center. Foram investidos mais de R$ 100 milhões no mais completo núcleo de pesquisas e desenvolvimento de soluções biotecnológicas do País

A Superbac, pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia, apresenta ao mercado a mais moderna biofábrica da América Latina e inaugura o Superbac Innovation Center, um marco para a biotecnologia brasileira. O evento contou com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Júnior, do Secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, José Guilherme Leal Tollstadius entre outras autoridades.

Biofábrica © SuperBAC

A conclusão da biofábrica é a fase final de um projeto iniciado em 2015, que contempla os laboratórios e toda a estrutura de P&D, onde atuam cerca de 60 pesquisadores, formando o novo Superbac Innovation Center. O complexo, localizado na cidade de Mandaguari (PR), recebeu aportes de R$ 100 milhões em investimentos, sendo metade desse montante destinado à construção da biofábrica.

O grande diferencial da estrutura do Superbac Innovation Center é que ele fecha um ciclo completo, que vai da bioprospecção, ao processo de desenvolvimento, escalonamento em planta piloto e elaboração do produto final em escala industrial. ”Ele representa uma mudança em nosso modelo de negócios e coloca o Brasil como uma das principais referências internacionais em biotecnologia”, afirma Luiz Chacon Filho, founder e CEO da Superbac.

O start da biofábrica é estratégico, tanto para a fabricação internalizada e verticalizada dos diversos produtos atuais da Superbac, como para produção de componentes (proteínas, enzimas, microrganismos e toda uma gama de ingredientes), para outras empresas. Também está apta a realizar a prestação de serviços em biotecnologia, desenvolvimento e escalonamento de processos de clientes e de parceiros, entre outras atividades.

O Superbac Innovation Center dará maior capacidade produtiva para os negócios atuais e abrirá um leque de oportunidades para ingressar em múltiplos segmentos, inclusive na produção de ativos em mercados de alto valor agregado como em fármacos e saúde, com potencial, por exemplo, de elaboração de probióticos, biodefensivos, enzimas, metabólitos de origem microbiana e até de IFA’s.

Com capacidade nominal de produção de componentes de 50 mil litros, por ciclo, ela também ampliará oportunidades em áreas como cosméticos, alimentação humana e animal e soluções ambientais, além de abrir espaço para exportação de microrganismos, e de componentes biotecnológicos como proteínas, enzimas, corantes naturais, entre outros.

Uma das vantagens da planta é que ela foi idealizada para garantir flexibilidade de produção, podendo cultivar até três microrganismos diferentes ao mesmo tempo. De acordo com Giuliano Pauli, diretor de inovação da Superbac, essa versatilidade e amplitude para atender uma enorme gama de empresas e indústrias, aliada a estrutura de vanguarda de seu P&D, deixa a empresa em uma posição única no País, sem concorrentes. “Estamos muito à frente em tecnologia na América Latina, com uma biofábrica comparada às de nações como Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos”, destaca.

 

Crescimento, estrutura e sustentabilidade – Segundo Mozart Fogaça Júnior, vice-presidente da empresa, com a partida do Superbac Innovation Center, o plano estratégico será o de manter uma meta agressiva de crescimento de 25% ao ano, pelos próximos dez anos. Ainda de acordo com o executivo, além de aumentar a rentabilidade, a biofábrica tornará a empresa mais competitiva, eliminando a dependência do fornecimento externo e entraves como prazos de entrega e variação cambial.

“Há muitas dificuldades para encontrar fornecedores que tenham a diversidade, qualidade e certificações exigidas por nós. Em biotecnologia, autonomia em insumos é fator estratégico e de valorização para o mercado”, lembra Fogaça.

Equipada com o que há de mais moderno em biotecnologia no mundo, a biofábrica é totalmente asséptica. Os produtos (como por exemplo microrganismos), circulam por tubulações e tanques herméticos, que são higienizados automaticamente, sem a necessidade de pessoas para limpeza ou desmonte da planta.

No que diz respeito ao meio ambiente, a Superbac é referência em sustentabilidade, com um portfólio que nasceu alinhado aos preceitos de ESG. A biotecnologia e a sustentabilidade são inerentes ao DNA da empresa.

Na planta há um circuito automatizado que recupera as soluções de limpezas e as reutiliza, o que permite reduzir o consumo de água potável em milhares de litros por dia de operação. Já os efluentes são todos corretamente destinados e, inclusive, há projetos em desenvolvimento para obter novos produtos à base desses efluentes.

O revestimento térmico dos quase 10 km de tubulação instalada na biofábrica e na central de utilidades é baseado nas propriedades isolantes do ar, utilizando uma tecnologia inovadora, totalmente limpa e reutilizável. A empresa tem ainda a emissão atmosférica extremamente baixa e utiliza energia verde, comprando de fontes sustentáveis.

O Superbac Innovation Center foi concebido para gerar melhoria da eficiência dos processos produtivos com soluções que não causem impacto ao meio ambiente. No segmento agro, por exemplo, é possível utilizar menos fertilizantes químicos no campo, e substituir aplicações de defensivos químicos, por microrganismos benéficos. Já em indústrias complexas como de óleo e gás, os bioprodutos ofertados são aplicados no tratamento de efluentes e resíduos, eliminando, de forma natural, grandes passivos ambientais. Em todos os setores de atuação a biotecnologia gera ganhos relevantes em sustentabilidade.

“É a realização de um verdadeiro sonho. Com o Superbac Innovation Center, ampliaremos nossa missão de decodificar a inteligência da natureza para trazer as melhores e mais sustentáveis soluções para os mais diversos setores da economia”, destaca Luiz Chacon Filho.

Fundada em 1995, a SUPERBAC é pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia. Com a crescente preocupação ambiental e o iminente aumento da população, uma das principais necessidades da economia no século XXI é a criação de processos que permitam o aumento da produtividade sem abrir mão da sustentabilidade.

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