Uma das soluções para evitar uma crise hídrica é a construção de um reservatório, que além de garantir a produtividade na lavoura nos momentos mais críticos, também pode ser usado para a inserção e mais uma atividade econômica na propriedade, como a piscicultura

A chegada da primavera em todo o hemisfério Sul, além de trazer flores é caracterizada pelo aumento das chuvas. Este ano, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as precipitações em boa parte do País deverão começar em outubro, um pouco mais tarde que no ano passado. Os agricultores que já utilizam tecnologias de irrigação, mas que ainda não têm um reservatório de água precisam se atentar, afinal as projeções de chuva até março de 2022 estão abaixo, em relação à média dos últimos anos.

Mesmo muitas vezes a quantidade de chuva não sendo suficiente para preencher o reservatório, o produtor pode bombear e transportar a água de um rio, próximo por exemplo, por meio de um canal de adução. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), inclusive, tem uma regulamentação, que permite este tipo de retirada em época de chuva. “Estamos no período ideal para os produtores se atentarem a necessidade da gestão da água e assim se prepararam para estocar o recurso para os meses de seca. Garantindo que não haja uma crise hídrica ao longo da safra”, diz Edson Marques, gerente nacional de vendas no Grupo Nortène.

Em um passado não muito distante, as estruturas desses reservatórios eram feitas com algum tipo de mineral, como por exemplo, a argila que tinha a função de impedir vazamento de água. Agora, nos dias de hoje, existem materiais muito mais resistentes, duráveis e mais econômicos, como os geossintéticos. “No caso dos reservatórios, disponibilizamos a geomembrana que tem a função de conter líquidos, no sentido de armazenar ou impedir a passagem dos mesmos. Ela é mais impermeabilizante, a um custo muito mais baixo do que envolver ação de terra com argila, e sua instalação é muito mais simples”, destaca Marques.

Pensando justamente nas necessidades dos agropecuaristas, a Nortène desenvolveu a Polimanta Agro, uma linha exclusiva para a construção de reservatórios, piscinões, açudes e canais de irrigação. Os produtos têm maior durabilidade graças ao Polietileno de Alta Densidade (PEAD), que confere resistência a raios UV, a oxidação e a agentes químicos.  Além disso, a Polimanta Agro tem também alta resistência à perfuração, à tração e à rasgos, evitando danos. “Hoje temos reservatórios grandes com mais de 15 metros de profundidade. Entendemos que o cliente precisava de um produto que tivesse uma grande resistência, principalmente a perfuração”, destaca o profissional.

 

Novas fontes de renda – Como a função da geomembrana é conter líquidos, no sentido de armazenar ou impedir a passagem de água, abre-se a possibilidade de o produtor ter mais uma fonte de renda na fazenda como a atividade de piscicultura. Ou seja, nos meses nos quais não há irrigação, a água estocada no reservatório pode virar criadouro de peixes, adicionando mais um negócio rentável na fazenda dele.

Também já há produtores que têm áreas menores e precisam otimizar a utilização do espaço e colocaram boias flutuantes de isopor sobre o reservatório instalando placas fotovoltaicas sobre a lâmina da água. “Quando se constrói o reservatório na fazenda, é natural perder uma parte da área produtiva e a instalação de placas solares é uma excelente ideia. Além de reduzir a perda da evaporação de água, ele ocupa essa área, otimizando espaço e ao mesmo tempo gera energia para toda a propriedade”, ressalta Marques.

 

Mais aplicações – Além do armazenamento de água para reservatórios, a geomembrana também pode ser utilizada em canais para direcionar cursos d’água de rio, por exemplo, foi feita a transposição do São Francisco, no qual levou o recurso para regiões do sertão. Por outro lado, a solução tem sido utilizada para impedir a passagem de qualquer contaminante que possa chegar no lençol freático como por exemplo, o chorume em aterros sanitários. Com o produto, o solo fica impermeabilizado evitando qualquer dano à natureza. “É uma solução de grande durabilidade, em aterro sanitário, por exemplo, as concessões são de 20 anos. Não tem como remover o lixo para trocar a geomembrana, por isso, precisam ser de qualidade, diz o profissional.

 

Atenção na construção – A necessidade de construção de um reservatório nasce a partir da demanda de água que a fazenda vai precisar para suprir as irrigações da lavoura. Com base nisso o espaço é dimensionado. “É importante ver a disponibilidade do recurso que há, para poder fazer uma configuração de reservatório, ou seja, mais fundo ou mais raso. Estudamos a topografia da fazenda, para poder sugerir e ajudar nessa orientação”, diz Marques.

Ainda segundo o especialista, os produtores que desejam construir a reserva de água, podem procurar a equipe da Nortène desde o começo do projeto. O grupo além de ter uma área de engenharia própria que vai orientar no sentido da construção da obra, também tem parceiros que ajudam no desenvolvimento do projeto de irrigação.

Fundada em 1981 e sediada em Barueri/SP, a Nortène é pioneira no fornecimento de: reservatórios de geomembrana, filmes agrícolas, mulching, telas plásticas tecidas, telas plásticas termo-soldadas, silo-bolsa, agro silo tubo Flex-silon, telas tapume e lona para construção. A Nortène contribui também com sua tecnologia exclusiva em plásticos na fabricação e na comercialização dos produtos das empresas: Engepol Geossinteticos, Santeno Irrigação, Tecnofil Soluções em telas e Silox armazenagem.

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