Estudo inédito será apresentado em “live” dia 20 de outubro, às 17h30, no Youtube no canal da Ideagri
Um mergulho profundo nos dados e no modelo de gestão de 100 fazendas de leite que se colocam entre as mais eficientes do Brasil. Esse é o conteúdo inédito do suplemento especial Campeãs do Leite, publicado dia 20/10 junto com a edição número 11 do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB) e realizado em conjunto pela Ideagri e o Milkpoint, portal dedicado à indústria do leite. As 100 fazendas mais eficientes foram listadas a partir da análise de desempenho de 1.188 rebanhos que usam o sistema de gestão Ideagri. A produtividade média dessas 100 propriedades, por exemplo, é de 31 kg/ leite por vaca por dia.
A publicação avaliou dados entre julho de 2020 e junho de 2021 e identificou as fazendas que no período obtiveram melhor performance em 12 indicadores-chave de eficiência na produção leiteira. Seus números foram comparados com a média e com as fazendas TOP 10% do IILB, indicando o nível de excelência das propriedades naqueles indicadores.
Outro conteúdo diferenciado das Campeãs do Leite é que junto com os dados, a Ideagri e o Milkpoint realizaram entrevistas individuais com as 100 propriedades listadas e descobriram, por exemplo, que entre elas, 66% utilizam o sistema Compost Barn 24 horas, 13% optam pelo Free-stall 24 horas e 22% usam outros sistemas e combinações. Outro dado inédito: muitas fazendas criam bezerras utilizando métodos combinados, sendo que em 52 rebanhos são utilizadas as gaiolas suspensas, em 43 usam o tropical argentino e em 25 são mais comuns as casinhas. Outra informação interessante: 78% dos rebanhos utilizam algum tipo de resfriamento para vacas em lactação, sendo o mais comum na sala de espera. Há dados específicos ainda sobre a observação dos cios e os manejos alimentares por estação.
Panorama exclusivo da produção de leite no Brasil – “As Campeãs do Leite apresentam um panorama exclusivo sobre a eficiência da produção leiteira do País e já surge como um novo benchmarking para o cada vez mais competitivo setor leiteiro do Brasil”, comenta Heloise Duarte, diretora de operações da Ideagri e realizadora do estudo Campeãs do Leite. “Esses são números muito interessantes que mostram o grau de eficiência de uma propriedade bem administrada, mas que apontam que, mesmo em fazendas com ótimo desempenho, ainda há espaço para ampliar a adoção de tecnologias, como, por exemplo, técnica para a observação de cio das matrizes”, diz a diretora da Ideagri.
Ela destaca ainda que, entre as 100 fazendas Campeãs do Leite, há 43 propriedades de maior porte (mais de 200 vacas em lactação), 38 de porte intermediário (entre 100 e 200 vacas em lactação) e 19 menor porte (menos de 100 animais vacas em lactação). Completa, ainda, que o perfil racial dos rebanhos é variado, distribuídos em 3 categorias, indo de rebanhos mais puros, com predominância de sangue europeu, ao mais mestiços, com significativa prevalência de sangue zebu leiteiro.
“Isso mostra que, independentemente do tamanho ou do perfil dos animais, o que conta é a boa administração”, reflete Heloise Duarte. Entre as 100 Campeãs do Leite, 91% das propriedades consideram que a utilização de sistemas de gestão é “muito importante” para o negócio. “Numa escala de 0 a 10, as fazendas deram nota 9,87 para a gestão de dados como influenciador do desempenho produtivo.
A divulgação das Campeãs do Leite será feita em uma “live” no dia 20 de outubro, às 17h30, e as inscrições são gratuitas pelo link https://www.iilb.com.br/campeasdoleite. E tanto o boletim IILB número 11 quanto o suplemento Campeãs do Leite podem ser baixados gratuitamente pela plataforma (www.iilb.com.br).
“A produção de leite no Brasil está se modernizando e estava na hora do trabalho profissional dos produtores mais eficientes ser reconhecido”, afirma Heloise Duarte. Segundo ela, o suplemento Campeãs do Leite é mais um produto de informação dentro do projeto IILB, que já realiza o Troféu Ideagri para premiar a melhor fazenda de leite junto com os dados do fechamento do ano, de janeiro a dezembro (realizado na edição de março). “Temos o maior banco de dados de gestão do setor do leite e, com base nele, vamos ajudar os produtores a desenvolverem sua gestão baseada em informações inéditas, precisas e úteis”, afirma Heloise.
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