Mudanças de comportamento da população criam oportunidades para marcas do segmento
Comemorado em 1 de outubro, o Dia Mundial do Vegetarianismo celebra o famoso estilo de vida que, em sua definição mais popular, prega por uma alimentação mais consciente e livre de carnes animais. A data, criada em 1977 pela Sociedade Vegetariana Norte Americana, foi concebida com o intuito de estimular as boas práticas da dieta e, claro, informar mais pessoas sobre a alimentação que tem se provado uma aliada para a longevidade e uma melhor qualidade de vida. Pelo menos, é o que apontam os profissionais da área, como mostra um estudo recentemente realizado pela Universidade de Glasgow, na Escócia. Após analisarem informações de cerca de 170 mil pessoas, os pesquisadores notaram que os vegetarianos, cerca de 2,3% do grupo, haviam menos indicadores relacionados a fatores como colesterol alto e doenças cardiovasculares. Já no Brasil, o número de vegetarianos mais que duplicou desde 2012, seja por motivos relacionados à saúde ou conscientização sobre o tema. Em 2018, segundo o Ibope, 30 milhões de brasileiros se declararam adeptos da prática. David Oliveira, Diretor Comercial e Marketing da Superbom, marca pioneira do segmento no país, explica:
“Estamos passando por um momento de mudanças de comportamento por parte da população. As pessoas estão cada vez mais conscientes sobre os alimentos que consomem e seus benefícios e malefícios, e a crescente demanda por produtos plant-based (ou ‘feitos de planta’, em tradução livre) mostra isso. O interessante é notar que essa procura vai além dos veganos e vegetarianos, chegando naqueles que ainda comem carne, mas de maneira mais consciente e esporádica. O mercado plant-based é o futuro da indústria alimentícia, e quem ainda não percebeu isso ficará para trás”.
Naturalmente, a oferta de produtos para o público vegetariano também cresceu. A venda de alimentos plant-based teve um amento de 69,6% entre 2015 e 2020, de acordo com a plataforma Euromonitor. E a projeção para o futuro é ainda mais positiva: a Edison Group, empresa de pesquisa de mercado, espera que este mercado quase triplique nos próximos anos. Em 2018, sua receita foi de US$ 46 bilhões. Para 2025, a expectativa é que seja de US$ 120 bilhões.
Segundo Oliveira, produtos de origem vegetal encontrados no mercado, como carnes à base de ervilha e soja, podem ser uma alternativa para quem busca ainda mais praticidade sabor na alimentação: “os adeptos das dietas vegetais muitas vezes comentam sobre a dificuldade de complementar suas refeições com opções que vão além de legumes, verduras e leguminosas. Apesar de serem fundamentais ao corpo, pode surgir o desejo ou até mesmo necessidade de consumir algo diferente. Apostar em alimentos prontos, preparados com ingredientes naturais e suplementados com vitaminas como A, B9 e 12, é uma boa opção para os recém-chegados e vegetarianos de longa data”.
A Superbom, fundada em 1925, conta em seu catálogo com uma extensa opções de produtos plant-based, passando por carnes congeladas, enlatadas e até itens como maionese e queijos veganos. Em 2021, até então, três lançamentos chegaram para compor o catálogo da companhia: Carne Moída, Almôndega e Kibe, os três feitos à base de soja. Os produtos da Superbom podem ser encontrados no Mercado Livre, Magalu, Shopee e mais de 25 mil pontos de vendas físicos ao redor do Brasil.
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