46% dos brasileiros afirmam que aumentaram a ingestão de queijo desde o começo da pandemia de Covid-19. No país, 84% dos entrevistados consomem queijo no café da manhã em casa e a preferência geral é pelo tipo muçarela
O período de quarentena imposto em todo o mundo fez aumentar o consumo de queijo, segundo pesquisa desenvolvida pela Tetra Pak em pareceria com a consultoria global de mercado Lexis Research. No Brasil, 46% dos entrevistados afirmaram ter aumentado a ingestão do alimento durante a pandemia, índice ligeiramente acima da média global, de 1/3 dos entrevistados. A maior alta foi nos países asiáticos, com destaque para Índia (60%) e China (41%), seguida da Turquia, com crescimento de 54%. O levantamento foi feito em março deste ano e ouviu 4.500 pessoas, em nove países: Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Índia, Rússia, China, África do Sul e Turquia.
“Queijos são consumidos em todos os continentes e a demanda não mostra sinais de redução. Na verdade, é exatamente o oposto. No Brasil, por exemplo, 84% dos entrevistados consomem regulamente queijo no café da manhã em casa”, afirma Monica Pieratti, diretora de portfólio para a área de Processamento da Tetra Pak.
Outro hábito brasileiro é o alto consumo da Muçarela, principalmente como ingrediente das pizzas, assim como fazem os italianos. Boa parte do país (79%) prefere os queijos de sabor salgado e estão abertos a novidades como os itens com sabor azeitona (54%), ervas (51%) e especiarias (45%). Segundo a pesquisa, o brasileiro escolhe o queijo pelo seu sabor (afirmação de 31% dos entrevistados), sendo o preço o segundo driver de consumo (afirmação de 46% dos entrevistados).
A Tetra Pak é fabricante de soluções de processamento e envase de alimentos e bebidas, atendendo diferentes segmentos, incluindo a indústria queijeira. Periodicamente, a companhia conduz pesquisas a fim de entender as novas dinâmicas do mercado e, junto aos seus clientes, trabalhar em formulações e soluções de envase que respondam às novas demandas do consumidor.
Saudabilidade e pandemia influenciam na alta do consumo – Segundo a pesquisa, a alta do consumo de queijos é explicada pela chegada da Covid-19, que mudou o comportamento da população. Isso se deve, em parte, ao fato de mais pessoas estarem passando tempo em casa, o que proporciona mais oportunidades para o consumo do alimento, como ao assistir TV (36%) ou ao acompanhar uma bebida – como aperitivo (35%) ou em um lanche rápido (35%). No Brasil, a maioria (84%) consome queijo no café da manhã e como tira-gosto no fim de tarde (51%).
Segundo Monica, o queijo tem sido uma parte essencial da nossa dieta por séculos e deve permanecer assim por muitos anos. “As pessoas estão se tornando mais aventureiras em termos de sabor e textura, e temos a facilidade de acomodar isso, garantindo que não haja comprometimento da qualidade no resultado final”, complementa.
Além da pandemia, o alta no consumo também se deve à percepção do produto, tido como um aliado para o bem-estar. No Brasil, os consumidores consideram o queijo um alimento saudável (50%), nutritivo (48%), com alto teor de proteínas (42%) e rico em cálcio (34%).
A pesquisa também revela que cresceu o interesse por queijos veganos. Nos nove países, 42% já ouviram falar sobre o tema, apesar de poucos (24%) já terem experimentado o produto. No Brasil, o interesse é ainda maior (49%), com 20% dos entrevistados já tendo consumido algum queijo de origem vegetal.
Ao aprofundar sobre os motivos que levam ao consumo de queijos veganos, os consumidores brasileiros destacam a percepção do produto ser mais natural (56%) e mais amigável com o meio ambiente (45%).
“Notamos a sustentabilidade cada vez mais associada ao consumo de alimentos e bebidas e o surgimento de novos nichos. Isso não significa a canibalização entre queijos tradicionais e opções veganas, mas o surgimento de novas rotas e vias de crescimento para produtores atuando no segmento de queijos”, explica Monica.
Melhores práticas – No embalo desse crescimento no setor, a Tetra Pak anunciou o desenvolvimento de 14 novas linhas de melhores práticas para produção de queijo. Serão beneficiados com as novidades fabricantes de queijo Cottage, Muçarela, queijo semiduro, Cheddar e queijo fresco. Hoje, os tipos fresco, Muçarela, semiduro e Cheddar compõem 79% do consumo global do produto, e esse número deve subir aproximadamente 4% entre os anos de 2021 e 2025.
“Com meio século de experiência e sendo um fornecedor de soluções completas desde a recepção do leite e da produção de queijo até a embalagem, conseguimos personalizar soluções para serem totalmente adequadas às necessidades dos clientes. Estamos confiantes com as novas soluções da linha de ‘melhores práticas’ e de que elas vêm com garantias de desempenho”, completa Mônica.
As linhas de processamento da Tetra Pak estabelecem um caminho seguro e fácil para a produção lucrativa de queijo com maior rendimento, incorporando as técnicas tradicionais de fabricação. O processo de produção permite maior vida útil do produto, bem como qualidade consistente e replicável. A sustentabilidade também é um fator relevante, com soluções com foco na redução do consumo de água, vapor e energia.
Inovações para cada tipo de queijo – O diferencial na produção dos queijos amarelos (duros e semiduros), o mais popular e responsável por 34% do volume global de queijos, conta com a tecnologia de drenagem da Tetra Pak. A coalhada de queijos como o Cheddar, Prato e os queijos de massa filada (Muçarela e Provolone) são drenadas em esteiras micro perfuradas, projetadas para drenar e aproveitar o máximo do soro de leite doce, além de acidificar por tempo determinado. Alguns queijos amarelos são salgados com alta precisão, não necessitando de etapa de salmoura, o que não se aplica à Muçarela devido à necessidade de resfriamento após a filagem.
*A pesquisa da Tetra Pak foi realizada em março de 2021, com 4.500 pessoas, em nove países (Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Itália, Índia, África do Sul, Rússia, Turquia e China). O questionário foi online, na língua nativa de cada participantes, com duração média de 25 minutos.
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