Mars Brasil trabalha com fornecedores para incentivar a adoção de boas práticas no atendimento aos objetivos ambientais
A Mars, detentora de marcas icônicas como M&M’s®, SNICKERS®, TWIX®, PEDIGREE®, WHISKAS® e ROYAL CANIN®, quer transformar o fornecimento de matérias-primas no Brasil, mercado prioritário dentro da estratégia global da empresa. Empenhada em trazer soluções eficientes, a organização aposta no geomonitoramento para gerenciar riscos nas cadeias de carne bovina, de soja e do cacau, com o objetivo de torná-las livres de desmatamento até 2025.
Nos últimos dez anos, o uso do geomonitoramento – tecnologia para análise das áreas de produção com informação de satélites – se intensificou. A tecnologia é chave para que haja informação das áreas de produção, guiando ações para atingir alguns dos principais objetivos de sustentabilidade da empresa: a redução do desmatamento e da emissão de gases de efeito estufa. A associação de empresas de tecnologia a frigoríficos e traders monitora compras diretas de carne e grãos, garantindo que estejam dentro da legalidade. No entanto, há barreiras culturais e tecnológicas para a implementação em massa no Brasil.
“A Mars assumiu o compromisso público de ter uma cadeia livre de desmatamento até 2025 para ingredientes importantes, como aqueles derivados da pecuária bovina, da soja e do cacau. A rastreabilidade até a origem da produção desempenha um papel chave no cumprimento desta meta. Impulsionaremos o uso da sistemas de geomonitoramento em áreas de alto risco, considerando os excelentes desenvolvimentos das empresas de geotecnologia nacionais”, diz Pedro Amaral, Gerente Sênior de Sustentabilidade na Mars Petcare.
A análise geoespacial, que cobriu milhões de km2 da cadeia de carne em 2020, norteia o mapeamento de riscos e identifica áreas mais expostas a problemas ambientais. Nesses casos, a Mars verifica a adoção de boas práticas de originação de matéria prima, considerando o desenvolvimento da indústria nos últimos anos.
Em 2020, por exemplo, 64% do volume de carne bovina comprado no Brasil veio de áreas de áreas de baixo risco para desmatamento, enquanto 14% veio de fornecedores que já assumiram compromissos públicos para monitorar as compras diretas de gado. Para endereçar o percentual restante, a Mars quer aumentar a visibilidade da cadeia, garantindo que os fornecedores também adotem práticas em sintonia com os compromissos da empresa.
Não há uma solução única para os desafios da produção agropecuária sustentável. Para soja, por exemplo, a Mars apoia produtores de soja no Cerrado por meio da compra de créditos RTRS (Mesa Redonda sobre Soja Responsável) oriundos de fazendas deste bioma. Ao longo de 2019 e 2020, foram investidos 300 mil dólares na compra de créditos.
Programas de capacitação e gestão de fornecedores diretos são fundamentais na jornada sustentável. Nesse contexto, a Mars criou a iniciativa Next Generation Supplier (Fornecedores da Próxima Geração, em português), colaborando para melhoria de sistemas de gestão e apresentando novas ferramentas e tecnologias capazes de fortalecer as boas condições de trabalho para os agentes da cadeia.
Cacau sustentável – A cadeia de cacau também é prioridade para a Mars, que tem como um de seus objetivos assegurar que todo cacau comprado é proveniente de áreas livres de desmatamento até 2025. Para isso, a empresa trabalha com o monitoramento das áreas de preservação e para uma redução do desmatamento na cadeia de abastecimento do cacau.
“A Mars se comprometeu a criar um modelo de suprimento de cacau mais moderno, inclusivo e sustentável, por isso avançamos no programa de rastreabilidade que combina fornecedores Tier 1 , Tier 2 e Tier 3. Atualmente, 33% do cacau que usamos nos produtos da Mars Wrigley é rastreável até as fazendas (T1). E quando falamos sobre o grupo de fazendeiros (T2), esse número chega a 51%. É um grande trabalho rastrear mais de 350.000 lotes agrícolas em 13 países até 2025, muitas vezes em locais sem estradas, limites formais de propriedade ou registros de terras online. Porém, vale a pena o esforço”, explica Mariana Lucena, diretora de Assuntos Corporativos da Mars Wrigley.
Em 2020, a empresa publicou uma atualização sobre o seu progresso neste mapeamento público, dando visibilidade sobre os seus fornecedores Tier 2 em um mapa interativo no site.
Em paralelo, a organização lidera o Mars Center of Cocoa Science (Centro Mars de Ciência do Cacau) que há quase 40 anos, busca soluções de aprimoramento genético do cacau e melhor aproveitamento da matéria-prima. Localizado em Barro Preto, na Bahia, o instituto impulsiona impacto positivo dentro da comunidade em que atua. Em parceria com a prefeitura, a empresa administra a Escola Municipal Virginia Mars, que oferece educação para crianças até o nono ano do ensino fundamental e alfabetização para adultos. São mais de 180 estudantes matriculados e mais de 100 famílias beneficiadas pelo projeto.
Sustentabilidade na Mars – Desde 2017 a Mars possui um plano global de Sustentabilidade – Sustentável em uma Geração (SIG) – que com um investimento inicial de US ﹩ 1 bilhão, está avançando para conter o impacto ambiental, melhorando significativamente a vida nos locais de trabalho, cadeias de suprimentos e comunidades onde está inserida e ajudando bilhões de pessoas e seus animais de estimação a terem vidas mais saudáveis e felizes hoje e no futuro. O plano tem três pilares principais – Planeta Saudável, Prosperidade para as Pessoas e Promoção do Bem-estar.
Apesar dos desafios da pandemia, a empresa vem mostrando progresso em seus compromissos climáticos. Mais de 54% das operações diretas são abastecidas por fontes renováveis de energia, o que inclui 11 mercados que mudaram para 100% renováveis. Essas ações contribuem para que a Mars atinja sua meta de reduzir as emissões totais de GEE em toda a nossa cadeia de valor em 27% até 2025 e em 67% até 2050 (a partir dos níveis de 2015).
Recentemente, a companhia também anunciou a parceira com a Supplier Leadership on Climate Transition (S-LoCT), para engajar seus fornecedores e fornecer lhes o conhecimento, recursos e ferramentas para desenvolver seus próprios planos de ação climática.
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