Em estudo, o Boston Consulting Group discute aumento da população mundial, mudanças de hábitos alimentares e a necessidade de produzir alimentos de forma sustentável
A população mundial deve aumentar para quase 10 bilhões até 2050 e uma das questões que emergem é a necessidade de produzir alimentos suficientes de forma sustentável. A ação, aponta o estudo “True Cost of Food”, do Boston Consulting Group (BCG), exige limitar os efeitos adversos das atividades agrícolas – e do sistema alimentar como um todo – sobre o meio ambiente e o clima.
A questão se tornou ainda mais relevante com a pandemia global de coronavírus. A escassez de mão-de-obra, o fechamento de fronteiras e as interrupções na cadeia alimentar global deixaram bem clara a importância estratégica da agricultura. Além disso, a pesquisa ressalta que os consumidores mudaram seus hábitos de alimentação devido ao isolamento e passaram a comprar mais frutas e vegetais frescos.
Essas mudanças aumentam a intensidade das atividades agrícolas e geram mais riscos para o meio ambiente. Por isso, o estudo destaca a importância de reduzir, na medida do possível, os efeitos negativos da agricultura – na terra, ar, água e solo, na biodiversidade e também na vida dos produtores – e encontrar maneiras de compensar os demais impactos prejudiciais.
No entanto, a adoção de uma produção agrícola mais sustentável exigirá mudanças significativas nos alimentos e na maneira como são cultivados, distribuídos e vendidos. O BCG destaca que é necessário reduzir os custos ambientais, limitar os custos econômicos e sociais e desenvolver políticas e regulações.
Para garantir que as práticas agrícolas sejam verdadeiramente sustentáveis, os países devem encontrar o equilíbrio certo entre objetivos ambientais, econômicos e sociais. Algumas nações já estão começando a avaliar e reduzir o impacto ambiental negativo da agricultura. Na Alemanha, por exemplo, o BCG identificou que a indústria agrícola representa uma pequena proporção da economia geral do país. Ela foi responsável por 21 bilhões de euros, ou apenas 0,7% do PIB em 2018.
Apesar disso e do fato de que a Alemanha é fortemente industrializada, quase metade das terras é dedicada à agricultura. A análise também identificou que o custo ambiental atribuível à indústria agrícola alemã foi de cerca de 100 bilhões de euros em 2018. Destes, aproximadamente 43 bilhões de euros foram devido aos efeitos adversos da agricultura no clima, no ar e na água, no solo e no bem-estar dos animais.
O BCG aponta que não existem dois sistemas alimentares nacionais iguais. Os países têm diferentes aspectos importantes como terrenos, combinação de culturas que cultivam, tamanho médio de propriedades, práticas agrícolas, padrão de vida, padrões de consumo de alimentos e o papel cultural que os alimentos desempenham. Esses e outros fatores determinam os custos ambientais que são gerados pela indústria agrícola de um país.
O estudo pode ser acessado na íntegra por meio DESTE LINK
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