Em torno de 22 mil toneladas de cascas de arroz foram transformadas em energia elétrica em 2020, pela usina própria da Fumacense Alimentos, localizada na unidade matriz da empresa, em Morro da Fumaça, em Santa Catarina. Ao todo, neste ano a estrutura gerou 6.293 MW/h, o que em um comparativo, seria suficiente para abastecer cinco mil residências de até três pessoas durante o mesmo período de 12 meses.
Em um sistema de cogeração, a usina tem queimado 90 toneladas de cascas de arroz por dia na caldeira e produzido, com isso, 23 toneladas de vapor a cada hora. Neste cenário, 60% do vapor gera eletricidade por meio de uma turbina e os outros 40% são destinados ao processo de parbolização do grão, no setor fabril da empresa.
Conforme o coordenador da termelétrica, Lucas Tezza, essa geração de energia para a empresa é um dos principais benefícios da usina. “Além, claro, do apelo sustentável desse modelo, uma vez que, desta forma, conseguimos reaproveitar a casca do arroz, que seria um dos principais resíduos gerados pela indústria”, completa.
E seguindo o viés sustentável, os resíduos originados da usina também são reaproveitados em outros setores. Resultado da queima das cascas de arroz na caldeira, segundo o coordenador da termelétrica, as cinzas geradas tem sido destinadas às indústrias siderúrgica, cimenteira e até mesmo cerâmica da região e de outros estados do Brasil.
A empresa pioneira no país, no que diz respeito a cogeração de energia a partir da casca do arroz, com uma usina termelétrica que está em operação desde o ano de 2008. A empresa é referência nacional na produção de arroz e produtos feitos à base desse cereal.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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