O Porto de Antonina, localizado no Litoral do Paraná, prevê um crescimento de 50% na movimentação de cargas em 2021, especialmente com o farelo de soja não transgênico, fertilizantes e novos produtos como madeira, cavaco, grãos orgânicos e cargas de projeto.
A expectativa se deve ao cenário favorável que inclui o dólar elevado, o preço das commodities em alta e a demanda crescente por alimentos em todo o mundo.
Em 2020 – os Terminais Portuários da Ponta do Félix (TPPF), empresa responsável pela concessão do Porto de Antonina – garantiu a movimentação de quase um milhão de toneladas, mesmo em um ano atípico de pandemia.
O total, de 950.626 toneladas de produtos movimentados em 2020 – entre granel, fertilizante, farelo de soja, cargas geral e açúcar – representa um acréscimo de 5% se comparado ao ano de 2019, quando a movimentação atingiu a marca de 908 mil toneladas.
O diretor-presidente do TPPF, Gilberto Birkhan, explica que a conjuntura econômica para 2021 é favorável ao agronegócio brasileiro, somado aos investimentos em melhorias da estrutura marítima.
“Aliado ao cenário econômico favorável, também pode-se destacar o alinhamento de todas as esferas do poder público no que diz respeito a garantir uma melhor navegabilidade para os portos brasileiros e a segurança da navegação. Com o aumento da profundidade em nosso calado, será possível alavancar ainda mais estes números”, enumera Birkhan.
Desafios – Para ele, o desafio para o próximo ano está em atingir a meta de crescimento – consolidando o Porto de Antonina no cenário nacional – bem como manter as atuais condições de trabalho com segurança. “Para o próximo ano já não podemos mais levar em conta a pandemia, tendo em vista que as condições de trabalho já mudaram. Crescemos este ano e o Porto não parou. Devemos isso a confiança e determinação dos nossos colaboradores”, destacou Birkhan.
Além disso, segundo ele, outra proposta que avança é a navegação de cabotagem, incentivada pelo Governo Federal, que encaminhou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei 4199/2020 – instituindo o Programa de Estímulo ao Transporte por Cabotagem, a chamada BR do Mar. O objetivo é estabelecer novas condições para ampliação de frota dedicada ao transporte de cargas via cabotagem no Brasil.
“Também temos investimentos pesados em novos projetos de infraestrutura, entre eles, de ferrovia. Tudo isso vai contribuir para o crescimento do país e, consequentemente, do Porto de Antonina”, reforça.
Diferencial de Antonina – Entre as vantagens da exportação e importação pelo Porto de Antonina estão a capacidade de trabalhar com cargas diferenciadas, menor tempo de espera com a gestão do lineup dos navios – otimizando o a capacidade do porto e permitindo atendimento de navios com prioridades gerenciais de acordo com a necessidade do cliente – e o terminal alfandegado com entreposto aduaneiro que permitiu um crescimento de 47% de fertilizantes entrepostado.
Ampliação – O TPPF conta, atualmente, com 60 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem, com capacidade estimada de 200 mil toneladas estática e está com as obras de expansão em andamento. O projeto de expansão prevê a construção de silos para cereais e um novo armazém para fertilizantes – em área 17 mil metros quadrados – com capacidade para 120 mil toneladas de produto.
“Estamos investindo em equipamentos com qualidade única no Brasil , com a instalação de silos de concreto, que permitem o menor impacto possível da temperatura externa na qualidade dos produtos armazenados”.
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