Produtores investem em tecnologias fitorreguladoras, que equilibram o crescimento do algodoeiro para aumento de produtividade

Ciclo muito longo, stand de plantas desuniforme, apodrecimento dos frutos e consequente perda de produtividade são alguns dos efeitos negativos enfrentados pelo produtor de algodão quando o algodoeiro apresenta crescimento excessivo. Nesse contexto, é fundamental o uso de reguladores de crescimento para que a plantação não sofra perdas em qualidade e quantidade. Mais do que isso: a aplicação de reguladores de crescimento também permite a colheita de fibras melhores e, por consequência, mais lucrativas.

Também conhecidos como fitorreguladores, esses produtos são muito utilizados em solos com maior fertilidade, especialmente em locais com colheita mecanizada, já que uniformizam o tamanho das plantas. Também são uma opção mais moderna para substituir a técnica manual de regulação de algodoeiro, a chamada capação.

No passado, antes dos anos 90, a colheita de algodão era manual e a produção se localizava em pequenas e médias propriedades, principalmente na região Sudeste. Com a criação de novas cultivares, bem como a introdução mais acentuada da colheita mecanizada, a cultura de deslocou para a região central do Brasil e o uso de fitoreguladores se transformou em prática quase obrigatória no manejo.

Um dos reguladores de crescimento mais tradicionais dentro do mercado brasileiro é o Tuval® , da Microqumica Tradecorp. O produto, lançado originalmente em 1981, foi pioneiro neste tipo de tecnologia e apresenta-se como um dos mais longevos insumos agrícolas do mercado brasileiro. Formulado especialmente para aplicação nos algodoeiros, atua em variedades de crescimento menos e mais vigorosos.

Os dados mostram que a cultura tem números expressivos no Brasil, necessitando de produtos e tecnologias próprias como forma de assegurar uma produtividade cada vez maior. Atualmente, o Brasil é o quinto maior produtor de algodão do mundo e possui a maior produtividade mundial, em sistema de sequeiro, conforme informações da ABRAPA (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão).

Os dados do CONAB mostram que a safra de 2019/2020 registrou uma área plantada de 1 milhão e 668 mil hectares no Brasil, mantendo o país entre os cinco maiores produtores mundiais nos últimos anos, com uma produção de 2,89 milhões de toneladas de pluma e 4,3 milhões de toneladas de caroços na última safra. Com isso, a Microquimica Tradecorp espera se consolidar ainda mais no mercado com o Tuval® e suas outras soluções fisiológicas e nutricionais, acompanhando o crescimento e desenvolvimento da cotonicultura brasileira, reconhecida também pela elevada qualidade das fibras.

“Além desses dados, o Brasil é um dos maiores exportadores mundiais e o líder em produtividade no algodão de sequeiro. Aqui no nosso território também possuímos um amplo mercado consumidor para o algodão em suas diferentes técnicas, o que mostra um cenário muito promissor para a cultura. Mas o crescimento da área de algodão que temos visto nos últimos anos, em especial nas duas safras anteriores, se deve a uma demanda do mercado internacional, em especial China e Vietnã”, explica Anderson Nora Ribeiro, Gerente de Marketing da Microquimica Tradecorp.

O algodão é utilizado como produto e subproduto em diferentes setores da economia. Dentre os principais produtos derivados do algodão estão as fibras e tecidos têxteis, materiais de limpeza (como sabão), cosméticos em geral, explosivos e munições, pneus, óleo de algodão, curativos e produtos médico-sanitários, dentre outros.

 

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Como funciona o Tuval® – O algodoeiro herbáceo, da espécie Gossypium hirsutum, apesar de ter porte reduzido, quando comparado a seus parentes arbóreos, pode crescer de modo vigoroso e heterogêneo. Esse crescimento excessivo é prejudicial para os produtores de algodão, já que traz consigo um ciclo mais longo e dificuldades de manejo e, consequentemente, a perda de produtividade e qualidade das fibras. Uma das estratégias para evitar esses problemas é o manejo do crescimento do algodoeiro através da aplicação de fitorreguladores, como o Tuval®, em especial durante épocas de chuvas excessivas.

“O Tuval® possui ação sistêmica, atuando na síntese das giberelinas, substâncias responsáveis, entre outras funções, pelo alongamento celular. Assim, o produto reduz o crescimento vegetativo da cultura, direcionando a energia para os processos reprodutivos, possibilitando adequar o espaço entre plantas e consequente ganho de produtividade”, explica José Pereira Quirino, Coordenador Técnico da Microquimica Tradecorp em dois dos principais estados produtores de algodão, o Mato Grosso e o Mato Grosso do Sul.

Com o uso do produto, o intuito é manter as plantas com uma altura máxima de até 1 metro e meio. Esse tamanho, além de auxiliar na qualidade do produto, facilita na hora da colheita e do manejo, que é feito de forma mecânica.

“Além disso, mantém um equilíbrio entre as partes vegetativas e reprodutivas, tornando-as mais harmônicas. Ou seja, regula altura e comprimento de ramos reprodutivos, compactando a planta no geral, sejam aquelas com crescimento mais ou menos agressivos”, finaliza José Quirino.

A Microquimica Tradecorp é resultado da fusão das empresas, após aquisição da Microquimica pela Tradecorp, do Grupo Rovensa, uma holding com sede em Portugal, com atuação expressiva em Proteção de Cultivos, Nutrição de Plantas e Biocontrole. 

A Microquimica Tradecorp é a primeira empresa no Brasil a obter o registro junto ao MAPA de um biofertilizante (conhecido no exterior como bioestimulante), para o produto Vorax® Biofertilizante, após um extenso trabalho de pesquisa, em parceria com universidades e fundações, e também de tratativas com o órgão regulador.

Pioneira, disponibiliza desde 2015 um aplicativo gratuito de interpretação de análise de folhas, o CheckFolha® Mobile, que fornece um diagnóstico completo sobre a nutrição vegetal e recomendações de adubação aos agricultores.

Em busca de um desenvolvimento socioambiental, a Microquimica Tradecorp investe também em programas sustentáveis, como o processo de logística reversa, que possibilita a reciclagem de embalagens vazias por meio do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), e como o apoio a instituições brasileiras de assistência à criança e ao adolescente, como o Centro Infantil Boldrini, a Fundação Abrinq e Banda Lira Itapirense.


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