Segundo dados da UNICA – União da Indústria de Cana-de-Açúcar – o Brasil possui mais de 10 milhões de hectares plantados com cana, e aproximadamente 343 Usinas operando.
Dificilmente uma usina possui 100% de suas terras próprias, em muitos casos, para complementar sua produção de matéria-prima para a indústria, elas adotam uma modalidade de negócio chamada arrendamento. Ou seja, elas “alugam” terras de produtores para produzir cana-de-açúcar e pagam aos proprietários das terras uma “renda”, que gira em torno de 20 a 25 toneladas de cana por hectare.
No entanto, a modalidade de arrendamento, bem como a característica expansionista do setor, causa uma série de custos onerados da produção da usina e também, proporciona um passivo de elevado custo.
Uma das alternativas encontradas pelas usinas para reduzir os custos de produção é o aumento da produção vertical, ou seja, adotar técnicas de aumento de produtividade e reduzir a área plantada.
Há várias tecnologias voltadas ao aumento da produtividade, dentre elas o uso de irrigação localizada por gotejamento, que vem se destacando no setor. A técnica proporciona água na quantidade correta para as plantas, possibilita o manejo nutricional adequado e possibilita o uso de tecnologia de tratos culturais.
Adotando o uso da irrigação por gotejamento, através do incremento de produtividade, a usina necessita 50% a menos de área plantada para produzir aproximadamente a mesma quantidade de matéria prima (cana-de-açúcar). Essa redução na área proporciona não somente economia de arrendamento, mas também economia no custo da produção.
Por exemplo, deixando de plantar aproximadamente 5.000 ha, a usina economiza cerca de R﹩ 3.000,00 (custo de produção de cana) por hectare, ou seja, R﹩ 15 milhões no total e isso considerando 100% de terras próprias, mas se por exemplo a usina possui 30% de terras arrendadas (30% x 5.000 = 1.500). Além da economia de R﹩ 5.000/ha ela ainda economizará R﹩ 1.5000/ha (custo do arrendamento) o que leva a R﹩ 17,25 milhões, causando um grande impacto positivo em suas finanças, possibilitando o lucro para investir em novas tecnologias ou no desenvolvimento da indústria.
Com base nesse exemplo, e vários outros em todo Brasil, com o aumento vertical de produção sustentada pelo uso da irrigação por gotejamento é possível que as usinas de todo Brasil obtenham uma redução nos custos, e um aumento considerável em sua renda.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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