A resistência de plantas consiste na capacidade de uma planta sofrer menos dano que outra sob condições similares, sendo a resistência dinâmica, coordenada e que envolve distintos mecanismos de ação. A resistência é pré-estabelecida na genética da variedade e/ou induzida.
As plantas se defendem por meio de mecanismos físicos e químicos, que acontecem de forma natural. Entretanto, é possível a aplicação de substâncias exógenas que ativam esse mecanismo de defesa. Por meio dele é possível evitar que aconteçam níveis de infecção com perdas produtivas e econômicas nas lavouras.
Em relação ao mecanismo físico, quando identificado um ataque de origem biótico a planta aumenta sua síntese de lignina e a quantidade de lignina nas cutículas, assim, o microrganismo ou a praga terá maior dificuldade para degradar e penetrar no tecido vegetal. Aminoácidos como a fenilalanina e a tirosina estão intimamente envolvidos nos mecanismo de defesa.
Quanto ao químico, o processo de sinalização acontece da mesma forma quando a planta identifica o ataque biológico. Com isso, ela ativa seu mecanismo de defesa, aumentando a síntese de proteínas fitopatogênicas, compostos fenólicos e fitoalexinas, tendo como resultado a inibição da germinação, elongação do tubo germinativo e redução do crescimento micelial.
E como melhorar o perfil da resistência da planta na prática? – Segundo Deyvid Bueno, gerente de desenvolvimento da Fertiláqua, pode ser melhorada por meio da aplicação de substâncias exógenas, contendo compostos que provocam a ativação do sistema de resistência como fosfito, ácido salicílico, aminoácidos e extratos de algas, os quais apresentam um efeito muito positivo para os vegetais.
Quando tais compostos são aplicados sinergicamente em conjunto o perfil de resposta de defesa da planta é extremamente potencializado. “Dessa forma existe o estímulo à resistência sistêmica adquirida da planta que consiste em um dos mecanismos de resistência empregada, sendo uma das melhores alternativas agronomicamente falando para reduzir perdas produtivas decorrentes de ataques de organismos fitopatogênicos”, esclarece.
A aplicação destas substâncias melhora a capacidade da planta e dá ferramentas para ela atravessar fases críticas, sendo recomendado também ser complementada por nutrição balanceada e equilibrada em função do estágio de desenvolvimento.
É importante ressaltar que os maiores benefícios são observados quando é realizado o manejo de forma preventiva, entretanto, o manejo curativo com essas soluções tecnológicas também traz resultados positivos.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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