A operação de barter, um viabilizador comercial onde o produtor paga a compra de insumos com parte da sua futura produção, pode ser uma aliada em tempos de pandemia. A operação está sendo cada vez mais procurada e as distribuidoras, de certo modo, ficam “presas” nesse tipo de transação pois, ou fazem isso, ou correm o risco de perder vendas para os concorrentes.
Diante desse cenário, fica a questão: existe riscos? A resposta é sim! Mesmo com o distribuidor recebendo o título do produtor que “garante” o pagamento através de parte da próxima produção, ele acaba assumindo riscos. Se a safra quebrar, por exemplo, devido a questões climáticas, a revenda vai deixar de receber, acarretando prejuízos.
Mas como amenizar esses riscos? – A resposta é simples: através da antecipação de recebíveis. Esse tipo de transação vem ganhando espaço no mercado. O serviço funciona da seguinte maneira: as CPRs (Cédulas de Produto Rural) recebidas pelas distribuidoras são analisadas com o uso de tecnologias. Após se certificar sobre o risco que a operação envolve, a CPR é negociada com o mercado de capitais, que paga diretamente para a distribuidora.
“A operação melhora a relação entre as partes, fortalecendo o agronegócio e as transações financeiras. Todo o procedimento é realizado com total segurança e acompanhamento para garantir tranquilidade a todos os envolvidos”, complementa Bernardo Fabiani, especialista em concessão de crédito e CEO da TerraMagna.
Quais as vantagens para as distribuidoras?
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- Ela recebe no início da safra. Isso faz com que, ao comprar os insumos de uma indústria, ela possa negociar descontos para compra à vista – que podem chegar a 15%. A saúde financeira melhora como um todo, tendo caixa no começo da safra.
- A distribuidora se livra do risco, seja de inadimplência ou de quebra de safra. Se o produtor não conseguir arcar com os pagamentos, não é mais de responsabilidade da distribuidora. É mais ou menos como a relação de um cartão de crédito, depois que a loja recebeu, se o dono do cartão não pagar, é problema entre ele e a operadora do cartão, não da loja. Nesse caso, entre o produtor e quem comprar os recebíveis.
- Tendo acesso ao capital, a distribuidora tem autonomia e liberdade para escolher os insumos de sua preferência, trabalhando com diferentes marcas.
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A primeira conectando o agronegócio ao mercado de capitais e levando crédito justo aos distribuidores. Os produtores rurais geralmente compram os insumos a prazo nas revendas, emitindo uma CPR (Cédula de Produto Rural) como garantia. Nós avaliamos esse documento, através de nossas tecnologias, e conseguimos negociá-los com investidores, que poderão “comprar” as CPRs e realizar o pagamento ao distribuidor já no início da safra.
Já a segunda frente possibilita monitorar e analisar as lavouras à distância, trazendo mais segurança à concessão de crédito. Por meio de um sistema de satélites, inteligência artificial e intervenção rápida em campo, o serviço faz a gestão de penhores agrícolas, eliminando a inadimplência em vendas em prazo safra e facilitando o acesso de produtores a crédito com taxas mais atrativas.
Localizada em São José dos Campos-SP, foi fundada em 2016 e atualmente conta com cerca de 50 profissionais, além de uma estrutura tecnológica de última geração, para oferecer as melhores soluções para o financiamento do agronegócio brasileiro.
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Aleixo Comunicação e Marketing
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