Fundação Espaço ECO e Comitê Estratégico Soja Brasil são desenvolvedores deste novo estudo

A Fundação Espaço ECO, criada e mantida pela BASF, produziu uma análise de ecoeficiência em conjunto com o Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB). O estudo contempla uma nova avaliação de critérios ambientais e econômicos, a fim de chegar em um único indicador de ecoeficiência nas propriedades dos agricultores inscritos no Desafios de Máxima Produtividade.

Neste ano, a avaliação ambiental contou 11 categorias. Para cada categoria, foram realizadas análises de ecoeficiência e econômica – esta elaborada a partir dos custos de produção de um sojicultor médio e do campeão das regiões Sul e Nordeste.

“A metodologia de mensuração de ecoeficiência considera todos os aspectos ambientais dos insumos e recursos utilizados para produção (água, uso do solo, diesel, defensivos, fertilizantes etc.), além das emissões que ocorrem no campo durante a atividade agrícola. É uma importante ferramenta para a gestão dos recursos e, por consequência, compartilhamento de boas práticas para o aumento de produtividade”, explica Rodolfo Viana, Diretor-Presidente da Fundação Espaço ECO.

O estudo concluiu que se todos os agricultores de soja da região Sul do país produzissem com a mesma performance do campeão nacional da safra 2019/20, haveria uma redução de 75 milhões de toneladas de gás carbônico emitidos para a atmosfera.

O campeão da região Sul reduziu em 59% a emissão de gás carbônico na sua produção, enquanto obteve para cada real investido o retorno de R﹩ 2,80. No comparativo com a média da região, o vencedor do desafio aumentou o retorno em R﹩ 1,30.

O produtor campeão da região nordeste obteve um retorno de R﹩3,20 por cada real investido, enquanto outros produtores retiraram a média de R﹩1,40. A sustentabilidade do produtor campeão resultou na utilização de menos 35% de água por quilo de soja produzido. Para chegar neste resultado, a escolha e uso assertivo de fertilizantes e defensivos agrícolas foram os principais contribuintes.

Se todos os sojicultores do Nordeste fossem tão eficientes quanto o campeão neste quesito de uso de água, seriam poupados 177 bilhões de litros, quantidade necessária para o abastecimento de todo o Nordeste por 16 dias.

O presidente do Comitê Estratégico Soja Brasil (CESB), Leonardo Sologuren, destaca a necessidade dos produtores de se adequarem para serem mais sustentáveis em suas lavouras. “Percebemos que as boas práticas dos campeões do Desafio CESB conseguem trazer muitos benefícios para o planeta, nesse sentido de sustentabilidade. O CESB, então, reforça um de seus pilares, que é compartilhar essas informações para que mais produtores possam ter ecoeficiência em seus plantios”, afirma.

Desde 2008, o CESB revela os resultados alcançados pelos sojicultores brasileiros, demonstrando que é possível aumentar a produtividade sem expandir a área, seguindo os preceitos de sustentabilidade e rentabilidade.

Na Fundação Espaço ECO (FEE), atuamos como consultoria para sustentabilidade, desenvolvendo projetos customizados para organizações medirem e compreenderem impactos ambientais, sociais e econômicos de seus produtos e processos – com base no pensamento de Ciclo de Vida. Nossa equipe oferece conhecimento para cocriar soluções a uma sociedade em constante evolução, visando apoiar os gestores em suas decisões estratégicas e conscientizar os cidadãos em suas escolhas. Ainda oferecemos soluções que apoiam certificações e protocolos de sustentabilidade, projetos de conservação ambiental e na concepção e mensuração de impacto de projetos socioambientais. Criada e mantida pela BASF desde 2005, com a qualificação de OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), atuamos com a missão de “promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade”; reinvestindo os recursos obtidos no financiamento de novos estudos, pesquisas e ações que beneficiam toda a sociedade.

O CESB é uma entidade sem fins lucrativos, formada por profissionais e pesquisadores de diversas áreas, que se uniram para trabalhar estrategicamente e utilizar os conhecimentos adquiridos nas suas respectivas carreiras e vivências em prol da criação de uma rede sustentável da sojicultura brasileira. Atualmente, o Comitê é composto por 24 membros e 24 entidades patrocinadoras: BASF, Bayer, Syngenta, UPL, FMC, Jacto, ATTO Adriana Sementes, Brasmax, Viter, Compass Minerals, Corteva, DataFarm, Instituto Phytus, Mosaic, Omnia, Stara, Stoller, SuperBAC, Timac Agro, Ubyfol, Adama, Agrivalle, IBRA e SOMAR Serviços Agro.

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