Em live realizada pela Kepler Weber, o CFO André Acosta debateu com representantes de bancos as linhas de financiamentos disponíveis
O Plano Safra 2020/2021, lançado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em junho, já está com os recursos disponíveis. Neste ano, foram liberados 2,23 bilhões para a linha PCA (Programa para Construção e Ampliação de Armazéns) e para armazenagem de grãos não há limites de projeto de investimento. Já para a estocagem de frutas, tubérculos, bulbos, hortaliças, fibras e açúcar, o limite de financiamento é de R﹩ 25 milhões.
Para viabilizar o investimento de projetos de Pós-colheita, os recursos deste ano são 23,1% maiores do que na safra passada. O CFO da Kepler Weber, André Acosta, avalia como positiva esta ampliação, mas pondera que, em 8 anos de PCA, os recursos liberados ainda são insuficientes e só foram liberados 83% do volume programado. “Este ano, os juros dos investimentos em armazenagem têm a maior taxa fixada em 6%. Olhando em uma perspectiva de futuro, Selic mais inflação, isto representa um custo real de 4,12% (descontada a inflação), ou seja, um juro extremamente atrativo e viável para a tomada de recursos para investimentos de longo prazo em bens de capitais, como são os equipamentos da Kepler”.
Durante evento online do Programa Kepler Talks, promovido no dia 2 de julho, José Campos, superintendente comercial do Banco DLL, Gustavo Peloso, Superintendente comercial do Santander, e Everton Kapfenberger, Superintendente de Varejo Rio Grande do Sul do Banco do Brasil, apresentaram as linhas de financiamentos disponíveis para produtores rurais, cerealistas e cooperativas e debateram as perspectivas para aqueles que buscam se preparar para o futuro diante da previsão de novos recordes na produção de grãos.
Desde 2013, as safras têm apresentado um crescimento anual de 4,14% e caminhamos para um déficit de armazenagem de 81 milhões de toneladas para o período 20/21. As projeções indicam que este déficit se elevará para 123 milhões de toneladas em 2025 e para 184 milhões de toneladas em 2030. “Quando a realidade brasileira é comparada às de outros grandes mercados agro, o Brasil tem 16% de armazenagem nas fazendas, enquanto nos Estados Unidos, é de 56%”, afirma Acosta.
A linha Agroforte do Banco DLL inicia com uma taxa de 4,97% com prazo de 12 meses. Já o Santander Multiagro tem taxas de 8,25% com prazo de 3 anos e o Banco do Brasil, tem taxas de 10 a 12% a.a. com prazo de 5 anos e 1 ano de carência. Além destes outros parceiros podem ser consultados, como Bradesco e Sicoob, além do BRDE e BNDES. Para conhecer mais sobre as linhas de financiamento e condições dos bancos assista a live disponível no Youtube: Plano Safra e Financiamentos . Assista também a live “Armazenagem: Investimentos Estratégicos” , com o consultor Carlos Kogo. O espectador também tem acesso as apresentações por meio do QR.
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