Com 25% da colheita finalizada, os produtores rurais do sudoeste da Bahia começam a colher os resultados da safra 2019/2020. A região deve manter a produtividade média em torno de 150 arrobas/hectare, e repetir a produção de 18.832,5 toneladas de algodão (caroço e pluma).
Os agricultores do sudoeste ocupam 2,5% da área total de algodão da Bahia, totalizando 8.370 mil hectares. Os dados são da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) que monitora três núcleos agrícolas de produtores da fibra na região e tem contribuído com o desenvolvimento da cotonicultura local.
A Abapa vem apoiando os produtores locais com a doação de kits de irrigação por gotejamento, aspersão e microaspersão, para até 1 hectare, e transferência de tecnologia e ações de prevenção e combate ao bicudo do algodoeiro, praga que dizimou a produção na região na década de 90, na época o principal pólo de algodão da Bahia. Contemplado com um kit na última safra, o produtor de Lagoa Real, Zenito Ferreira Pessoa, disse que a tecnologia levou mais produtividade para a lavoura. “Depois do kit, foi mais que o dobro de diferença. No sequeiro foi até 100 arrobas/hectare, e com o irrigado, chegou a 300 arrobas/ hectare”, afirma ele, que já finalizou a colheita e já vendeu a fibra localmente em Guanambi, região polo do Sudoeste da Bahia.
Já o agricultor Donivaldo Oliveira Santana, de Sebastião Laranjeiras, ainda espera a pluma branca desabrochar em suas terras para começar a fase da colheita. “Este kit para a região foi fundamental para continuar trabalhando com o algodão. É uma diferença muito grande, antes era 70 arrobas/hectare. Agradecemos a Abapa pelo apoio na orientação, e tem nos ajudado bastante. É o que está ajudando a sustentar a nossa família’, explica ele, que estima uma colheita de 350 arrobas/hectare.
O projeto iniciado em 2014, já beneficiou cerca de 200 famílias no Oeste e Sudoeste baianos, e ao longo desta safra 2019/2020, a entidade vem investindo um montante de R﹩ 500 mil para a aquisição de materiais de irrigação com recursos dos produtores de algodão através do Fundeagro.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, os kits de irrigação destinados aos pequenos produtores são fundamentais para incentivar a produção do algodão e outras culturas de maior valor agregado como pepino, tomate, melancia, dentre outras, aproveitando a vocação agrícola do Sudoeste da Bahia. “A entidade vem cumprindo o seu papel social ao promover a sustentabilidade e maior produtividade nas pequenas e médias lavouras, levando mais geração de renda e oportunidade para que as famílias de agricultores se mantenham no campo”, afirma.
Segundo a entidade, a Bahia deverá colher uma safra de 1,5 milhão de toneladas de algodão em uma área total de 313.566 mil hectares, sendo que as propriedades do Oeste representam 98% deste total.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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