O resultado da moderna suplementação já está consolidada para gado de corte, e tem se mostrado extraordinária também para o gado leiteiro

Com um conceito novo e moderno — quando comparado à suplementação convencional farelada —, o sistema MUB, da De Heus, está se difundindo e conquistando cada vez mais produtores de bovinos no mercado brasileiro, também se expandindo para países da América Latina, como Paraguai e Bolívia. A tecnologia não tem similar na área de suplementação bovina nacionalmente e tem um desempenho nutricional superior aos minerais convencionais, além de resistir às intempéries (chuva e vento) e ter manejo prático, reduzindo substancialmente as operações no fornecimento de suplemento.

Segundo André Marin – gerente nacional MUB -, o sistema está alcançando cada vez mais espaço no mercado, porém, como é uma inovação, ainda precisa ser mais difundido. “Por ser uma tecnologia nova e utilizada de forma diferente, há muito desconhecimento e uma certa desconfiança daqueles que são mais tradicionalistas, receosos com a inovação. O sistema MUB é um programa nutricional, que precisa de uma consultoria mais técnica, mais assistida e, por isso, estamos aperfeiçoando a abordagem eficiente e correta para nossa equipe, pois o preparo técnico é importantíssimo para ainda mais êxito do negócio”, declara.

Para o gerente nacional, o produtor de bovinos que utiliza o produto no rebanho e vê o resultado favorável é o maior multiplicador da funcionalidade do sistema nutricional e, por isso, se torna o principal divulgador do produto. “O testemunhal de um cliente é a melhor prova da funcionalidade da MUB. Com o gado de corte, o resultado do sistema já está consolidado e tem se mostrado extraordinário também para o gado leiteiro. Fizemos uma avaliação com dois rebanhos: um lote de vacas com o tratamento tradicional, e outro com o nosso sistema. No segundo, houve mais produção de leite, quase cinco litros. Porém, para resultados semelhantes, é fundamental levar em consideração fatores como biologia, estruturas e genética” detalha.

Telmo Crispim Souza de Macedo — proprietário da Estância do Carmo — é um dos clientes do suplemento que utilizou MUB Beef Accelerator VM em machos castrados, obtendo um ganho de peso por animal muito satisfatório: “O MUB nos auxilia na suplementação do gado, pois o produto é muito prático, podendo ficar exposto no tempo sem perder suas propriedades, facilitando o manejo e, principalmente, não tendo desperdício”.

Já Otavio Paiva — proprietário da Fazenda Itapevi, de Cacequi/RS — utilizou o MUB Beef Accelerator por seis meses em uma prova de resultados: “Acredito que o MUB seja um produto revolucionário, pois, além de ser muito eficiente em todas as etapas de cria, recria e terminação, tem a facilidade de utilização sem perdas em decorrência das chuvas”, completa.

Outro case de sucesso é contado pelo médico-veterinário Jorge Camargo, do projeto Nelore Birigui — que atua com trabalho genético em busca de uma carne de excelência —,usa a suplementação De Heus desde 2017: “Nosso diferencial é que estamos produzindo animais a pasto e MUB, nada mais. Não temos bezerros em creep feeding sendo nutridos com alta quantidade de ração. Fazemos a genética para aquilo que o Brasil usa”.

De acordo com o pecuarista, o interesse pelo suplemento surgiu da necessidade de atender à demanda nutricional do feto. Na nutrição fetal, a suplementação com MUB ocorre desde a concepção da vaca e, após a parição na Birigui, a vaca, ao lamber o suplemento, estimula o bezerro a ingerir o produto. Neste momento, nos primeiros dias pós-nascimento e tendo acesso ao produto, ele entra em contato com a saliva da mãe e de outras fêmeas do rebanho e inicia a colonização de microrganismos ruminais. Esse processo contribui para que o bezerro desenvolva o seu rúmen precocemente, antecipando o seu pastejo. Além disso, quando é desmamado no sistema MUB, não há elevação nas exigências de mantença, fator que sabidamente acontece em animais que saem do sistema creep feeding e que ingerem grandes quantidades de ração. “Outra diferença do sistema MUB em relação ao creep-feeding, é que, com custo reduzido, conseguimos suplementar não apenas os bezerros, mas também as matrizes do rebanho, elevando a produção de leite e a condição corporal delas. Como resultado disso, temos maior peso à desmama dos bezerros e alta taxa de prenhes nas matrizes da propriedade”, completa André Marin.

A De Heus possui um portfólio MUB completo e específico para diferentes categorias — cria, recria e engorda de gado de corte, e gado leiteiro em recria ou lactação, à pasto ou confinado — e distintas épocas do ano, atendendo à grande parte dos rebanhos brasileiros. “O nosso produto é customizado e consegue trabalhar em pastagens diversas, como de inverno, campos inativos e até com diferentes raças. Seguimos um protocolo anual para cada região e propósito nutricional específico. Há diferenças de aditivos para aumentar ou reduzir consumo, como alteração na quantidade de melaço, óleo ou outros energéticos, e na quantidade de ureia e outros farelos proteicos. Dessa forma, conseguimos ter especificidade de formulação para diferentes regiões. No Paraguai, por exemplo, trabalhamos com uma região de baixo consumo de suplementos —semelhante ao Pantanal — onde a água é salobra e os produtores precisam de uma suplementação diferenciada (menor inclusão de sal) para o rebanho”, complementa o nutricionista Luis Felipe Artioli.

Segundo ele, a empresa está investindo cada vez mais em automação e tecnologia, tanto na produção do suplemento como no transporte, buscando facilitar todo o processo de venda e entrega ao produtor.

Organização internacional de origem holandesa, com posição de liderança na indústria de nutrição animal. Fundada em 1911, a Royal De Heus acumula experiência de mais de 100 anos, está presente em mais de 75 países e emprega sete mil colaboradores. Sempre à frente com tecnologias inovadoras e de sucesso entre os produtores, atualmente é considerada uma das 11 principais empresas de alimentação animal no mundo.No Brasil, possui seis unidades industriais: Rio Claro/SP (2), Apucarana/PR, Toledo/PR, Guararapes/SP e Itaberaí/GO; uma unidade administrativa em Campinas/SP e um centro de distribuição em Caruaru/PE.


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