Apesar da pandemia de covid-19 e dos seus respectivos impactos na economia global, em vários setores, os quais também são causados pelo distanciamento social adotado em diversos países, o segmento de café solúvel do Brasil teve um desempenho positivo nos quatro primeiros meses de 2020, ao manter trajetória de crescimento do volume das exportações e do aumento do consumo no mercado interno, quando comparados com o desempenho do primeiro quadrimestre do ano passado.
Dessa forma no período de janeiro a abril de 2020, o Brasil exportou café solúvel para 87 países, o que gerou o embarque equivalente a 1,329 milhão de sacas de 60kg, volume 7,3% superior às exportações do mesmo período do ano passado, quando foi embarcado o equivalente a 1,239 milhão de sacas. No entanto, o valor obtido de US﹩ 181,4 milhões com a receita cambial gerada no primeiro quadrimestre deste ano foi apenas 0,5% maior do que a receita gerada com as exportações no mesmo período de 2019.
Neste contexto, um ranking dos cinco principais destinos do café solúvel do Brasil, em ordem decrescente, aponta que foram os Estados Unidos, em primeiro lugar, que mais adquiriram os Cafés do Brasil, com o equivalente a 254,3 mil sacas de 60kg, volume que representa 19% do total exportado desse tipo de café. Em seguida, vem a Rússia, com 152,4 mil sacas – 11,4%; depois a Argentina com 94,5 mil sacas – 7%; seguida pelo Japão com 81,7 mil sacas – 6% e, por fim, na quinta posição, a Indonésia com a aquisição de 77,5 mil sacas – 5,8% do total exportado pelo Brasil.
Vale destacar também que houve um expressivo aumento das exportações para dois países, que são importantes produtores de café solúvel, quais sejam, a Holanda, que apresentou um expressivo crescimento de 1.435%, saltando de 2,2 mil para 34,7 mil sacas equivalentes, e o México, que apresentou um crescimento de 334%, aumentando assim sua importação de café solúvel do Brasil de 5,8 mil para 25,2 mil sacas, na comparação com o volume exportado no primeiro quadrimestre de 2020, em relação ao mesmo período do ano passado.
Outro ponto importante, que também vale destacar nesta análise da performance das vendas do café solúvel brasileiro, é com relação ao mercado interno no País, o qual também registrou um crescimento expressivo nos quatro primeiros meses de 2020 ao atingir um volume físico equivalente a 298 mil sacas de 60kg, número que representou um aumento de 19%, se comparado com o mesmo período do ano passado, cujo consumo foi de 251 mil sacas.
Desta forma, concluindo esta análise, com base nos dados apresentados, pode-se inferir que no primeiro quadrimestre de 2020 os impactos causados pela pandemia de covid-19 na economia de um modo geral não atingiram de maneira negativa o mercado de café solúvel do Brasil, cenário positivo que tudo indica manterá assim até o fim do presente ano.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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Assessoria de Comunicação da Climatempo
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