Inscrições para participar da Missão Agtech Israel estão abertas até julho
Está confirmada para setembro a 3ª Missão Agtech Israel, oportunidade para todos os interessados entenderem os motivos que fazem de Israel uma potência mundial em pesquisas agrícolas. O roteiro inclui visitas a instituições de pesquisa, empresas, fundos de investimento, startups e incubadores, além de visitas ao campo. O projeto é voltado para empresários, produtores rurais, investidores, consultores, pesquisadores e docentes. As inscrições para participar ficam abertas até julho, com 15 vagas.
O responsável pela missão, o engenheiro agrônomo e PhD Marco Ripoli, explica que o propósito é trocar experiências e conhecer de perto o agronegócio israelense, cuja marca é ter se desenvolvido pela necessidade.
“Israel é o melhor exemplo de que a tecnologia e a inovação são fundamentais para superar desafios. Hoje, o país é líder em inovações agrícolas e possui fortes ecossistemas de Agtechs e Foodtechs, mesmo com mais da metade do país sendo de solos desérticos. Isto é resultado de uma cadeia muito bem desenvolvida para ser produtiva usando poucos recursos naturais” – explica Ripoli.
Com cerca de 20% das terras agricultáveis, de um total de dois milhões de hectares (22 mil km², extensão comparável ao estado de Sergipe), o país do Oriente Médio é praticamente autossuficiente em frutas, vegetais, leite, ovos e carne de frango.
Oportunidade de negócios – As missões anteriores, realizadas em setembro de 2019 e fevereiro de 2020, demonstraram que a experiência internacional promove resultados práticos no campo e gera novos negócios.
“Israel é o país que, proporcionalmente, mais investe em Pesquisa e Desenvolvimento (5% do PIB), além de ter instituições científicas de ponta e abrigar mais de sete mil startups. Para o produtor brasileiro, a missão significa ter contato com todo este universo de empreendedorismo e inovação, o que pode gerar aprendizagens para aplicar no campo, investimentos ou parcerias com startups” – diz Ripoli.
O empresário de Lucas do Rio Verde (MT), Marino Franz, esteve na primeira missão e conta que se impressionou ao ver como a tecnologia, muitas vezes criada na área militar, conseguiu ser transferida para a iniciativa privada com eficácia.
“Você vê como um pessoal que se reuniu nos anos 1950 no meio do deserto, pessoas que tinham em comum só o judaísmo, e conseguiram se estabelecer de forma comunitária, vencer os desafios e criar a maravilha que é a agricultura e toda parte tecnológica de Israel” – diz Marino Franz.
Com a vida dedicada ao agro, Franz é proprietário da FS Bioenergia e presidente de Fundação de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico Rio Verde. Ele destaca a maneira que os israelenses atuam: com conhecimento científico e tecnológico, mas sempre em cima de resultados.
“É um exemplo para o mundo e para nós: é possível fazer por meio do trabalho, da pesquisa e da dedicação” – finaliza o empresário e produtor rural.
–
Assessoria de imprensa
Romulo Orlandini – (11) 98300-6270