O valor bruto total da produção das lavouras dos Cafés do Brasil foi estimado em R$ 27,46 bilhões para 2020, tendo como base principal o volume físico da safra anual e os preços médios recebidos pelos produtores agrícolas no período pesquisado de janeiro a abril do corrente ano.
Em ordem decrescente, nas cinco regiões geográficas brasileiras, nas quais se produz café, tal faturamento se apresenta, em primeiro lugar, na Região Sudeste, com R﹩ 24,64 bilhões, montante que equivale a 89,7% do valor total. E, em segunda colocada, destaca-se a Região Nordeste, com a receita bruta calculada em R﹩ 1,23 bilhão, valor que equivale a 4,5% do faturamento total.
Na sequência, em terceira colocação, vem a Região Norte, cujo faturamento bruto das lavouras cafeeiras foi estimado para este ano em R﹩ 850,77 milhões e corresponde a 3,1% da receita dos Cafés do Brasil em nível nacional. Na quarta posição desse ranking, figura a Região Sul, com estimativa de R﹩ 499,15 milhões, a qual equivale a 1,82% do total. E, finalmente, em quinta colocação, está a Região Centro-Oeste com faturamento calculado em R﹩ 233,31 milhões, o qual corresponde a aproximadamente 0,85% da estimativa nacional.
Neste contexto, em relação exclusivamente ao faturamento bruto da Região Norte citado anteriormente, vale destacar que a receita estimada para o estado de Rondônia, quinto estado maior produtor dos Cafés do Brasil, no montante de R﹩ 806,75 milhões, corresponde a 95% do total de todas as lavouras cafeeiras dessa região.
Estabelecendo esse mesmo comparativo para os seis principais estados produtores de café no País, em relação às suas respectivas regiões geográficas, em ordem decrescente, verifica-se que Minas Gerais, maior estado produtor de café, com faturamento de R﹩ 16,78 bilhões, percebe-se que a sua receita corresponde a 68,1% da Região Sudeste.
Na sequência, em segundo lugar na produção de café, vem o estado do Espírito Santo, com R﹩ 5,15 bilhões de receita bruta estimada, a qual equivale a 21% da receita dessa mesma região. Em terceira posição na produção de cafés vem o estado de São Paulo, com R﹩ 2,51 bilhões de arrecadação, valor que corresponde a 10,2% da receita da Região Sudeste com as lavouras de café.
Antes de concluir esta análise da Embrapa Café do ranking do faturamento bruto das lavouras cafeeiras dos seis principais estados produtores dos Cafés do Brasil, em relação à receita total com a produção de café nas respectivas regiões geográficas, dos respectivos estados, vale ressaltar que os dados e números que permitiram realizar este estudo foram obtidos do Valor Bruto da Produção – VBP abril 2020 , o qual é elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola – SPA, do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento – Mapa e está disponível na íntegra no Observatório do Café , do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café.
Bahia é o quarto maior produtor de café – Continuando esse ranking, vem o estado da Bahia, que é o quarto maior produtor de café no Brasil, cujo faturamento foi estimado em R﹩ 1,23 bilhão, o qual equivale a 99% do faturamento bruto com café na Região Nordeste. Na sequência, vem o estado de Rondônia, que é quinto maior produtor de café no País, cuja performance já foi analisada anteriormente.
E, finalmente, na Região Sul, tem-se o estado do Paraná, que é o único produtor de café nessa região, com a receita bruta estimada para 2020 em R﹩ 499,15 milhões, o que, obviamente, representa 100% do total para essa região.
Com base ainda nos dados do VBP abril 2020, se for estabelecida uma correlação do faturamento bruto de todas as lavouras pesquisadas com a receita da produção de café, dos seis principais estados da Federação produtores de café, constata-se que Minas Gerais, conforme mencionado anteriormente, tem um faturamento estimado para café de R﹩ 16,78 bilhões, montante que equivale a 36% da receita de todas as lavouras no Estado.
Na sequência, o Espírito Santo, cujo VBP de café citado está estimado em R﹩ 5,15 bilhões e corresponde a 78% das lavouras capixabas. Em terceira colocação, São Paulo, cuja lavoura de café tem faturamento de R﹩ 2,51 bilhões e equivale a 4% na mesma comparação. Na quarta posição, Bahia – com R﹩ 1,23 bilhão – 5%. Rondônia, em quinto, com R﹩ 806,75 milhões – 21%. E, por último, o Paraná, que tem sua receita bruta estimada para café em R﹩ 499,15 milhões, o que equivale a 1% do faturamento das lavouras no Estado.
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Em 2015, passou a investir ainda mais em tecnologia e inovação com a instalação do LABS Climatempo no Parque Tecnológico de São José dos Campos (SP). O LABS atua na pesquisa e no desenvolvimento de soluções para tempo severo, energias renováveis (eólica e solar), hidrologia, comercialização e geração de energia, navegação interior, oceanografia e cidades inteligentes. Principal empresa de consultoria meteorológica do país, em 2019 a Climatempo uniu forças com a norueguesa StormGeo, líder global em inteligência meteorológica e soluções para suporte à decisão.
A fusão estratégica dá à Climatempo acesso a novos produtos e sistemas que irão fortalecer ainda mais suas competências e alcance, incluindo soluções focadas nos setores de serviços de energia renovável. O Grupo segue presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 35 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.
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