O Brasil alcançou a marca de 60 mercados externos abertos para produtos agropecuários desde janeiro de 2019. O mais recente é a exportação de lácteos para a Tailândia, informa o MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Entre outros produtos para exportação estão castanha de baru para Coreia do Sul, melão para China (primeira fruta brasileira para o país asiático), gergelim para a Índia, castanha do Brasil para Arábia Saudita e material genético avícola para diversos países. “O Ministério da Agricultura, na área internacional, optou pela abertura de mais mercados, mas também pela diversificação de produtos”, ressalta a ministra Teresa Cristina.

De acordo com a ministra, a pauta exportadora não deve ficar concentrada somente em soja, milho, carnes e cana-de-açúcar. As exportações do agronegócio atingiram valor recorde em abril, ultrapassando pela primeira vez a barreira de US﹩ 10 bilhões no mês. O recorde anterior das vendas externas neste mês ocorreu em abril de 2013, quando as exportações somaram US﹩ 9,65 bilhões. O valor no mês passado (US﹩ 10,22 bilhões) foi 25% superior em comparação a abril de 2019 (US﹩ 8,18 bilhões).

O recorde foi obtido em função, principalmente, do aumento dos embarques da soja em grão, que cresceram 73,4%, com 16,3 milhões de toneladas. A China foi o principal importador do produto, com a compra de 11,79 milhões de toneladas ou 72,3% da quantidade total exportada.

A ministra enfatiza que a prioridade é sempre garantir o abastecimento de alimentos e demais produtos agropecuários no mercado interno. Desta forma, destaca, que a expansão das exportações não será feita sem privilegiar a demanda interna do Brasil. “Estamos acompanhando o que colhemos, o que vendemos. Esse monitoramento é fundamental para a segurança alimentar do Brasil e também o cumprimento dos nossos acordos comerciais”, diz.

Segundo Tereza Cristina, não há risco de falta de alimento no mercado brasileiro. Após a pandemia do novo coronavírus, a ministra prevê que os países deverão se tornar mais protecionistas, fechando seus mercados para produtos estrangeiros. Para continuar a expansão no mercado internacional, o Brasil, segundo Tereza Cristina, deverá avançar nas áreas de sanidade vegetal e animal e rastreabilidade para manter a confiança dos importadores, além das partes encontrarem o equilíbrio.

“Brasil já produz de maneira abundante e com muita qualidade. Temos que anexar mais estados brasileiros nessa excelência”, afirma, citando trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Mapa com produtores rurais do semiárido. Outro ponto a ser superado, conforme a ministra, é a logística de transporte, sendo necessário buscar vias para tornar o escoamento da produção agrícola mais barata e efetiva.

 

25 de maio – Dia do trabalhador e da trabalhadora Rural – No dia de 25 de maio, é comemorado o Dia do trabalhador e da trabalhadora rural. Mais do que nunca, a sociedade vê a importância deste trabalho. Segundo dados do Censo Agropecuário 2017, hoje, no Brasil, temos 17,3 milhões de trabalhadores e trabalhadoras ocupados em estabelecimentos agropecuários, responsáveis pela produção de mais de 70% dos alimentos que chegam diariamente às mesas dos brasileiros e brasileiras. Nesse momento de pandemia, a produção de alimentos é um dos serviços essenciais para o País.

Neste dia, aproveitamos para dar os parabéns ao trabalhador e trabalhadora rural que exercem papel fundamental no país. A produção de alimentos é importante e O último Censo Agropecuário, mostra que a agricultura familiar no BR, já é a 8º maior produtora de alimentos do mundo e 40% da classe trabalhadora do país está no campo. Os principais desafios encontrados pelo homem e a mulher do campo são: as mudanças do clima, falta de mão de obra qualificada, aspecto social, desperdício de alimento entre outros.

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