Compra e venda de animais migram para o ambiente digital em meio à crise de coronavírus

Com a quarentena e as medidas de isolamento impostas para conter o avanço do coronavírus, como a proibição de eventos com aglomeração de pessoas, pecuaristas têm buscado opções à ausência dos leilões presenciais. Uma outra alternativa que começa a se mostrar vantajosa é a compra e venda de animais por meio de aplicativos que atuam no segmento C2C (consumer to consumer), como o CompreGados.

Em pouco mais de seis meses desde seu lançamento, o app já registra mais de R$ 500 milhões em anúncios dentro da plataforma e mais de R$ 122 milhões em negócios realizados por meio da compra e venda de 61 mil animais.

Segundo o idealizador do CompreGados, o empreendedor paulista Ciro Thiago Neto (foto), 25 anos,  os leilões presenciais já vinham perdendo espaço no Brasil para os leilões virtuais e aplicativos, e com a pandemia a tendência é este movimento se intensificar agora e se estabelecer no pós-crise. Pois há uma série de vantagens, para quem compra, para quem vende e para os próprios animais.

“Além de proporcionar a compra e venda de um lote de onde você estiver, pelo aplicativo você não tem o custo que gera um leilão, de logística para transportar esses animais e pelo desgaste que esses deslocamentos causam ao animal”, explica Ciro.


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