Após avaliação do período de operação reduzida, inpEV conclui que as atividades podem acontecer de forma segura e recomenda o retorno a partir de hoje, 27 de abril

O inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias), entidade operadora do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, recomenda às unidades de recebimento dessas embalagens que retornem a trabalhar com plena capacidade, a partir de 27 de abril. “Depois de criteriosa avaliação durante os trinta dias em que o Sistema trabalhou com operação reduzida para combater a disseminação da covid-19, o Instituto concluiu que pode retomar as atividades integrais de forma segura”, explica o diretor-presidente do inpEV, João Cesar M. Rando.

A natureza da operação e os cuidados adicionais adotados mostram que é possível trabalhar, mantendo a segurança e a saúde das pessoas. Durante o período em que operou com 50% de sua capacidade, desde 24 de março, não houve ocorrência confirmada de contaminação por coronavírus nas unidades de recebimento.

“As atividades de logística reversa são realizadas em regiões distantes dos centros de convivência social (zonas rurais ou industriais) e os postos de trabalho dos operadores nas unidades, , já são afastados um do outro. Além disso, não há aglomerações, já que o procedimento de devolução das embalagens é feito com um agricultor por vez”, afirma Rando.

Sempre preocupado com a segurança de todos os envolvidos nas atividades do Sistema Campo Limpo, o Instituto recomenda ainda a adoção de medidas adicionais:

    • Funcionamento das unidades com portões fechados, reduzindo o risco de aglomerações;
    • Uso de máscaras por todos os colaboradores das unidades;
    • Orientação aos agricultores e seus prestadores de serviços sobre os cuidados adotados pelas unidades em relação à covid-19. Os motoristas são orientados a permanecer nas cabines dos automóveis durante a operação de descarregamento das embalagens vazias;
    • Envio preferencial por via eletrônica dos recibos de devolução;
    • Disponibilização de álcool em gel nas unidades;
    • Disponibilização de máscaras para uso pelos colaboradores no deslocamento entre trabalho e casa;
    • Realização diária de diálogo de segurança sobre a covid-19 com os colaboradores;
    • Desinfecção diária do ambiente de trabalho com uso de produtos de limpeza virucidas, como água sanitária;
    • Uso de ambientes comuns, como vestiário e refeitório, em rodízio e mantendo-se distância mínima de 2 metros.

Para garantir a adequação do funcionamento do Sistema Campo Limpo, o inpEV permanecerá acompanhando a evolução do cenário de disseminação da covid-19. “Reafirmamos nosso integral compromisso com a excelência nas atividades de logística reversa de embalagens de defensivos agrícolas, bem como com o bem-estar e a saúde de nossos colaboradores, do meio ambiente e da sociedade em geral”, enfatiza Rando.


Desde 2002, o inpEV (Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias) é entidade gestora do Sistema Campo Limpo nas atividades de destinação de embalagens vazias de defensivos agrícolas e promove ações de conscientização e educação ambiental sobre o tema, conforme previsto em legislação. É uma instituição sem fins lucrativos formada por mais de 100 empresas e nove entidades representativas da indústria do setor, distribuidores e agricultores.

Sobre o Sistema Campo Limpo: O Sistema Campo Limpo tem como base o princípio das responsabilidades compartilhadas entre todos os elos da cadeia produtiva (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) para realizar a logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas. O Brasil é referência mundial na destinação ambientalmente correta do material, encaminhando 94% de embalagens plásticas primárias para reciclagem ou incineração. Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br, no Facebook, Youtube e Instagram.

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