Em um mercado aquecido e em ascensão, startups nascem com o objetivo de atender as demandas de determinado setor
Em um passado, não muito distante, as únicas aeronaves que poderíamos imaginar nos céus eram aviões ou helicópteros, mas há alguns anos os drones começaram a ganhar espaço e caíram no gosto de todos. Seja para uso pessoal ou profissional, essas aeronaves criaram um mercado competitivo e que cresce ano após ano.
De acordo com a Agência Nacional de Aviação (ANAC), o Brasil possui 70 mil registros no Sistema de Aeronaves não Tripuladas (SISANT) e – hoje em dia – os drones já atuam em diversos setores e são capazes de atender as necessidades de determinado nicho: seja na logística, realizando entregas; em produções audiovisuais, capturando imagens e paisagens aéreas; ou no agronegócio, pulverizando plantações; é notória a ascensão dos drones no mercado e mostram fôlego para atingir mais áreas.
Com crescimento acelerado e um mercado aquecido e amplo, muitos investidores passaram a enxergam potenciais negócios e passaram a investir em startups, como o caso da ARPAC – startup especializada em serviços agrícolas com drones – já captou 2,5 milhões de reais desde a sua fundação.
Fundada em 2016 por Eduardo Goerl, a startup nasceu após o mesmo enxergar oportunidade no uso de tecnologia para pulverizar lavouras e plantações, “Por muito tempo atuei como piloto de boeing e ao sobrevoar uma região em que havia sofrido um acidente, imaginei que os drones poderiam ser usados para a realização de algumas atividades que colocam em risco a vida de algumas pessoas”, explica Eduardo Goerl, CEO e fundador da ARPAC.
Os investidores vieram junto com clientes; para apoiar o crescimento. Diversas empresas surgem como projetos ou ideias para utilizar drones para atividades diversas, mas poucos projetos viram produtos e serviços viáveis a consumiveis pelo mercado. Além das limitações técnicas e a dificuldade de desenvolver uma aeronave, existem limitações legais que impactam esse mercado. Diversos projetos são inviáveis por conta da legislação de vôo no Brasil, que limita a aplicação dessa tecnologia.
A Arpac já possuí clientes e validações técnicas de seus produtos. Com aporte de novos investidores, a empresa deu início a seu plano de expansão e inaugurou cinco polos operacionais, em regiões estratégicas e prevê faturar seu primeiro milhão ao final da safra atual, que acaba em março.
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