Cultura é comumente afetada por viroses, que podem ser combatidas com uma série de medidas, entre elas a escolha de sementes resistentes
A cultura da abobrinha tem a sua produtividade muito afetada pelas viroses, um problema recorrente em todos os polos produtores. Para ter uma lavoura com menos índices de plantas com vírus é importante tomar algumas medidas preventivas, que começam na escolha das sementes ou mudas de procedência comprovada, até o manejo e pós-colheita.
No entanto, o engenheiro agrônomo e especialista em cucurbitáceas da Agristar do Brasil, Rafael Zamboni, ressalta a importância de lembrar ao produtores que em uma pressão muito forte de vírus, os híbridos podem apresentar sintomas, uma vez que são resistentes e não imunes. Por isso, durante o cultivo, também é importante eliminar plantas com sintomas da doença, que possam servir de inóculo para o vírus, eliminar plantas invasoras que possam ser hospedeiras do vírus, fazer o manejo fitossanitário adequado, eliminar restos culturais e fazer rotação de cultura. “Estes cuidados, associados a utilização de materiais resistentes, ajudam a prevenir a entrada de viroses na lavoura, garantindo a qualidade e a produtividade que o agricultor necessita”.
Quando se fala em sementes ou mudas é possível optar pelos materiais híbridos, como da abobrinha Flora F1, da linha Topseed Premium, que é multi vírus, com resistências a WMV (vírus do mosaico da melancia), PRSV-W (vírus da mancha anelar do mamoeiro) e ZYMV (vírus do mosaico amarelo da abobrinha).
Além da defesa contra as viroses, a Flora F1 agrega valor ao produtor ao apresentar características como haste única, arquitetura de planta aberta, que melhora o controle de pragas e doenças na aplicação de defensivos, vigor de planta acentuado e, entre os seus principais atributos, está o alto pegamento de frutos, com frutos sequenciais.
Palavra do produtor – Em Itupeva, interior de São Paulo, o produtor Vagner Polidori, está plantando a sua segunda roça de abobrinha Flora e fala dos resultados que obteve.
“O produto fala por si só! Toda a nossa produção é entregue no CEASA de São Paulo com ótima aceitação por causa do padrão, formato, fechamento, além do brilho bonito que se mantém na banca por mais tempo”.
Ele acrescenta que a Flora tem uma resistência muito forte a viroses em comparação com outros híbridos plantados por ele, além do tempo de colheita, cerca de 70 dias, e da produtividade, que chegou a 340 caixas por mil plantas.
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