Doença ataca as folhas das plantações de amendoim e pode gerar perdas de até 70% na produtividade
A mancha-castanha, que ataca as plantações de amendoim, é uma doença causada pelo fungo Cercospora arachidicola. Os sintomas são lesões arredondadas de cor castanha com bordas amarelas; elas ficam visíveis por volta de 40 dias após o plantio. Segundo estudo da Embrapa, a doença diminui a área foliar e provoca a queda prematura das folhas, podendo reduzir a produtividade em até 70%.
O fungo que provoca a mancha-castanha é transportado pelo vento e sobrevive em restos de culturas do ano anterior. Ainda, seu desenvolvimento é favorecido por alta umidade relativa do ar e temperaturas entre 20 e 24 graus. Para evitar ou mesmo controlar a doença, é necessário fazer a rotação da cultura, usar sementes de qualidades e utilizar fungicidas como o Nillus, produto de destaque no portfólio da Ourofino Agrociência, que trabalha com soluções direcionadas para as especificidades da agricultura tropical.
Além de ajudar a combater os problemas das plantações de amendoim, o Nillus foi registrado para as culturas de soja, citrus, trigo, arroz, batata, feijão e tomate. “O clorotalonil 500 SC é um fungicida protetor de formulação exclusiva, composto por partículas micronizadas que proporcionam maior aderência na folha e, consequentemente, menor perda por chuva e melhor recobrimento, garantindo mais controle da doença”, explica Antônio Nucci, gerente de produtos fungicidas da Ourofino Agrociência.
O profissional ainda ressalta que a aplicação é preventiva e deve ser feita no início de época chuvosa e molhamento de folha, período que é comum o aparecimento de fungos. “É indicado começar as aplicações 30 a 40 dias antes da emergência do amendoim, com intervalo de dez a 14 dias, respeitando volume de aplicação”, afirma Nucci.
No estado de São Paulo, segundo o Instituto Agronômico de Campinas (IAC), a mancha-castanha aparece com alta incidência. Uma das maiores produtoras de amendoim se concentra no interior, na região de Jaboticabal, onde a quantidade de lavouras, entre outras condições, favorece o aparecimento da doença. O tipo mais tradicional de amendoim no Brasil, o Tatu ST, predominante no estado, ocupa de 10% a 15% da área de plantio e o ciclo varia de 90 a 100 dias. A produtividade é de cerca de 3 mil quilos por hectare, com potencial para atingir até 4 mil quilos por hectare, conforme dados do IAC.
Nesse cenário, a aplicação de um fungicida de qualidade e adequado para o controle da mancha-castanha é imprescindível. “A boa cobertura de todos os tecidos da parte aérea das plantas é fundamental para o sucesso de controle das doenças, independente do equipamento utilizado (terrestre ou aéreo), e o Nillus promove essa prevenção”, diz Nucci. Além disso, o gerente de produtos reforça que a solução da Ourofino é uma ferramenta importante para o manejo de resistência para outras doenças fúngicas nas culturas de milho, algodão e feijão.
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