A Rota Agrícola da BR- 376 ganhará nova parada na altura de Ponta Grossa (PR), onde passam mais de 20 mil automóveis e 16 mil caminhões diariamente. O empreendimento integrará Posto de Combustível, Centro Comercial e Central de Cargas, o que favorecerá a logística de transportes de cargas na região.

Ponta Grossa é o maior entroncamento rodoviário do Paraná e até mesmo da região sul, isso muitos já sabem. A novidade é que agora o município receberá um empreendimento inovador nesse setor no Brasil.

Já em construção e com previsão para inaugurar em dezembro deste ano, a Parada Vendrami será um misto de posto de combustível e centro comercial e foi pensada para atender de forma especial os caminhoneiros, mas sem deixar de proporcionar o melhor aos turistas e outros motoristas.

 

Localização privilegiada – A nova Parada ficará localizada na BR-376 na região do Distrito Industrial, a quatro quilômetros do Parque Estadual de Vila Velha, próxima a gigantes do agronegócio como a Louis Dreyfus Company, Bunge e Cargill.

Haverá lojas de conveniências, restaurante com mais de 1.000 m2, estacionamento para 215 caminhões (ou mais de 80 bitrens), estacionamento para ônibus e para 126 carros e 20 motos, central de reparos, entre outros serviços.

Além disso, o empreendimento contará com uma Central de Cargas com 20 escritórios comerciais e 80 vagas de carros a transportadoras, seguradoras, entre outras empresas que prestam serviços exclusivos aos caminhoneiros.

Área destinada aos Caminhoneiros Jogos/TV

“O nome do empreendimento é uma homenagem ao meu avô, Antônio Vendrami, que fez o primeiro empreendimento no local há 40 anos. E nós víamos, há muitos anos, que não haviam empreendimentos modernos na estrada. Como Ponta Grossa é um ponto logístico extremamente importante para o Brasil, resolvemos criar a Parada Vendrami”, conta Vinicius Vendrami Malucelli, sócio no projeto junto com seu irmão Antonio Vendrami Malucelli. “Então quando resolvemos iniciar este projeto, decidimos optar por algo inovador, diferente, como as paradas que existem em São Paulo, nos Estados Unidos e na Europa”, acrescenta.

 

Segurança no descanso – De acordo com a Abramet (Associação Brasileira de Medicina de Tráfego), 60% dos acidentes de trânsito são ocasionados por fadiga ou sono. Por isso, a Lei No. 13.103/2015 é rigorosa: são asseguradas, a esses profissionais, 11 horas de descanso dentro do período de 24 horas, sendo que oito delas devem ser ininterruptas e uma deve ser destinada ao almoço. Por isso, é imprescindível que haja uma área de descanso e lazer especial para eles, como a que será oferecida pela Parada Vendrami.

“O local contará com restaurantes, lojas de conveniências, além de um espaço exclusivo para o descanso do caminhoneiro, com barbearia, área de jogos, poltronas, televisão, computadores com acesso à internet, banheiros com chuveiros e vestiários individuais”, conta Vinicius.

 

Área destinada aos Caminhoneiros – Barbearia/Lavanderia/Computadores

Rota agrícola – Por abrigar um grande cruzamento rodoferroviário, o município de Ponta Grossa recebe uma quantidade enorme de veículos, especialmente no local onde será a Parada Vendrami. São mais de 20 mil automóveis e 16 mil caminhões transitando por ali diariamente. Devido ao fluxo intenso, destaca-se a importância de um local com infraestrutura e atendimento especializado em caminhões. Outro dado interessante é que 24% de toda a produção do soja, milho e farelo de soja passa em frente à Parada Vendrami.

“A Parada Vendrami está em um local estratégico, e oferecerá um amplo atendimento. Em uma única parada o caminhoneiro poderá resolver várias questões, como: conseguir um frete, abastecer o veículo, adquirir acessórios, alimentar-se e descansar”, destaca Vinicius Vendrami Malucelli.

 

Menor custo operacional – Para os empresários que pretendam investir no local, Vinicius destaca como benefício o baixo custo da operação. “A Parada Vendrami será administrada como um shopping, com manutenção, segurança, iluminação. Todos os empreendedores compartilham da mesma estrutura e dividem custos, podendo focar exclusivamente em suas atividades. Então será o melhor custo operacional para um empreendimento na estrada”, conclui.


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