Strider, empresa de tecnologia aplicada ao agronegócio, inova e realiza a primeira experiência educacional, em gestão, direcionada em uma nova forma de pensar a agricultura
É fato. Atualmente, não se consegue aumentar a produtividade da terra na mesma proporção que amplia a demanda por alimentos. O agro precisa ser mais eficiente. Mas de que forma? Chegou a hora de olhar da porteira para dentro.
A história é a seguinte, as propriedades rurais saíram dos processos manuais para a mecanização de ponta, adotaram avançados processos químicos para o controle de pragas e abriram as portas para a inteligência artificial, ou seja, estão no limite da eficiência. Porém, os executivos do campo sofrem com um problema que aparentemente parece simples, mas afeta diretamente a produtividade das fazendas: engajar funcionários nos processos produtivos da fazenda.
Investir na capacitação das pessoas e diminuir a rotatividade de funcionários no meio rural é o desafio para aumentar a safra em pleno século XXI. Em função desse suspiro do setor, a Strider, empresa de tecnologia aplicada ao agronegócio, e que acompanha mais de 3 mil fazendas no Brasil e exterior, criou a primeira plataforma chamada de “academia da educação”, voltada para a gestão das fazendas.
O cofundador e CEO da Strider Luiz Tangari, depois de muito ouvir e analisar as “dores” dos donos das fazendas em relação a alta rotatividade dos funcionários, efeito turnover, e a falta de envolvimento dos mesmos, percebeu que a forma de gerir dessas propriedades estava travando a produção. “Existe uma mudança expressiva na cadeia produtiva do agronegócio que tem desafiado o produtor na forma como as fazendas estão sendo geridas. Os processos e mecanismos da cadeia produtiva do agro conseguiram alçar voos grandes, mas o déficit em gestão, seja ele de pessoas, processos ou mudanças nas fazendas não acompanhou esse boom da mecanização e da tecnologia”, explica Luiz.
A SLC Agrícola, uma das maiores produtoras agrícolas do Brasil, com foco principalmente em algodão, soja e milho, iniciou uma transformação na área de RH, migrando de uma área mais operacional para uma área que se propõe a ser mais atuante, mais estratégica. A gerente de RH da SLC, Déa Machado, conta que atua há cinco anos no setor agropecuário, e, segundo ela, o maior incômodo que os “homens do campo” enfrentam atualmente é a rotatividade de funcionários nas fazendas e a falta de engajamento da equipe nos processos diários. “Não adianta ter máquina e tecnologia de ponta, se o funcionário não está motivado e engajado. A produção não irá aumentar. É preciso capacitar e valorizar a equipe”, alerta.
E não é que, lá na fazenda do interior do Mato Grosso, está havendo uma mudança substancial em favor da gestão de processos do meio rural? Déa conta que as lideranças rurais estão percebendo que sem as pessoas nada é realizado com excelência, que é por meio delas que as transformações e as melhorias são feitas, ou seja, uma equipe bem capacitada, motivada e engajada faz a diferença para melhorar os negócios. “Não adianta comprar um trator de R$1 milhão, se seu operador de máquinas não foi treinado e valorizado para isso”, exemplifica.
Academia da Gestão – O CEO da Strider alerta que outro problema latente do setor, que não ajuda as ferramentas de gestão chegar até o campo, é a falta de instituições que capacitem esse nicho do mercado. Geralmente essas propriedades ficam distantes dos centros urbanos e na hora da busca pela opção “gestão no campo” ainda não existe nada formatado para esse público. “Por isso, criamos essa plataforma com professores renomados de instituições, como Dom Cabral, para atender essa demanda latente do setor. Não adianta só jogar a semente no chão, não adianta só ter maquinário de ponta, não adianta só ter tecnologia, não adianta só ter o melhor agrônomo. As escolas agronômicas são excelentes, mas não ensinam gestão. É preciso preencher esse espaço vazio do agronegócio no Brasil”, enfatiza.
A gerente de RH mostra que na prática essa educação em gestão tem gerado números positivos na empresa agrícola onde trabalha. “Gerenciamos indicadores que nos mostram que o investimento vale a pena, desta forma temos conseguido uma redução significativa de turnover. Em 2013 a taxa de rotatividade era de 40%, em 2018 caiu para 15%. O que representa maior retenção do quadro de pessoas, diminuição de custos com desligamentos e saídas de pessoas, aumento da produtividade, pois as pessoas que foram treinadas permanecem mais tempo, tornando-se cada vez mais especialistas naquilo que fazem, há um sentimento maior de time”, conta Déa.
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