A nova estrutura pretende ampliar a produção de 20 mil para 100 mil matrizes de mudas

O novo Laboratório de Micropropagação de Mudas, pertencente ao Departamento de Sementes, Mudas e Matrizes (DSMM), da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo. Estarão presentes o secretário de Agricultura de São Paulo, Arnaldo Jardim; o coordenador da CATI João Brunelli Júnior; o diretor do DSMM, Ricardo Lorenzini, entre outras autoridades e convidados.

O laboratório, de 275,89 m², recebeu um investimento total de R$ 489.080,94, sendo que a construção do espaço foi realizada com recursos do Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável Microbacias II – Acesso ao Mercado (R$ 435.673,45), um projeto do governo do Estado de São Paulo, que apoia organizações de pequenos produtores rurais. Já os novos equipamentos instalados no local foram adquiridos com recursos do próprio DSMM (R$ 53.407,49).

O primeiro laboratório foi implantado nos anos 90 no Núcleo de Produção de Mudas de Tietê com o objetivo de produzir e vender matrizes de morango para agricultores familiares que produziam as mudas. Até 2017 a produção média anual do laboratório variava entre 15 e 20 mil matrizes. Com as novas instalações a meta é produzir 100 mil matrizes e atender mais de 40 produtores da região, de acordo com Ricardo Lorenzini, diretor do DSMM. “A estrutura antiga precisava de reforma e modernização a fim de melhor acatar a demanda dos produtores rurais. A matriz que produzimos em laboratório é o início de tudo. Ela é a planta que dará origem à muda, que por sua vez, produzirá a fruta. Matrizes de qualidade são os alicerces da produção. A produção das matrizes em laboratório é feita via micropropagação, que é um conjunto de técnicas que permite que as plantas sejam desenvolvidas in vitro, com excelente qualidade e ausência de vírus, fungos e bactérias”, explica Ricardo, complementando que cada matriz pode dar origem de 500 a mil mudas. No laboratório são produzidas matrizes de morango, mas a nova estrutura ainda permitirá a produção de matrizes e mudas de outras espécies como banana e mandioca; todas isentas de qualquer doença.

Para o coordenador da CATI, este é um importante passo da instituição. “Além da qualidade da matriz, que apresenta uniformidade e vigor, a cultura in vitro permite a produção em massa, em qualquer época do ano; independente das condições climáticas. Dessa forma, os produtores de mudas poderão ser atendidos sem interrupção e oferecer ao mercado produtos de qualidade”, avalia Brunelli.

A expectativa com as novas instalações é bastante positiva. “Sempre produzimos matrizes reconhecidas pelos produtores, mas aumentar a capacidade de produção e de novas espécies, faz com que possamos atingir novos agricultores e isso muita anima nossa equipe”, diz Walkíria Cury, diretora do Núcleo de Produção de Mudas de Tietê.

Uma das organizações que compra as matrizes de morango da CATI é a Associação dos Produtores de Morango e Hortifrutigranjeiros de Jarinu e Região. “A CATI sempre foi fundamental. Começamos um trabalho em 2008, quando foram desenvolvidas matrizes de mudas de morango de alta qualidade. Para nós, produtores, é um apoio muito importante”, reconhece Osvaldo Maziero, presidente da Associação.


Novo Laboratório de Micropropagação de Mudas

Núcleo de Produção de Mudas de Tietê

Rod. Mal. Rondon, km 155,5 – Bairro Mandissununga – Caixa Postal 49


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