Técnica utiliza sacos de não-tecido para reduzir perdas nas lavouras
Produtores de tomate contam agora com uma nova alternativa para o controle da broca-pequena e da traça-do-tomateiro. Os sacos de não-tecido (TNT) AGROTEX, produzidos pela TNTEX Indústria e Comércio, protegem contra essas pragas que afetam os frutos do tomateiro durante seu crescimento. O não-tecido utilizado na fabricação dos sacos, é produzido com polipropileno, matéria-prima da Braskem, que tem como característica essencial para a aplicação, a baixa absorção e retenção de água.
O ensacamento de frutos é uma conhecida técnica de manejo mais sustentável das árvores frutíferas, mas a aplicação no tomateiro é novidade. Para ser possível, a TNTEX e Fitesa, líder na indústria de não-tecido, desenvolveram um produto totalmente adequado às necessidades das plantas de tomateiro, com gramatura diferenciada, resistência a intempéries e proteção solar e, ao mesmo tempo, permeável a oxigênio e água.
“Estudamos cada cultura para criar uma solução totalmente adequada. O nosso saco também tem como diferencial o fechamento com elástico, que dá facilidade e rapidez de instalação e melhor qualidade de aplicação. Até então não existia controle eficaz das pragas do tomate. Nosso produto tem 100% de eficácia”, afirma Mario Mezzedimi, diretor da TNTEX.
“A cultura do tomate é muito importante no país, ocupa quase 60 mil hectares, portanto essa tecnologia sustentável vai beneficiar muitos agricultores e também consumidores”, diz Andre Prezenszky, engenheiro de Aplicação e Desenvolvimento de Mercado de PP.
Eficácia comprovada – Uma pesquisa realizada durante dois anos pela Universidade Federal do Ceará (UFC) em lavouras de tomateiros na zona rural de Ubajara (CE) confirmou a eficácia do ensacamento dos frutos do tomateiro no combate às pragas que atacam diretamente os frutos. Os sacos não-tecido devem ser colocados no momento da floração para que o cacho cresça dentro dele. No estudo, foi observado que o custo é 40,7% menor do que se fosse utilizado controle químico.
“Com a técnica, há uma redução da perda de frutos danificados pelo ataque das pragas. Se forem considerados apenas os inseticidas para controle de insetos que atacam os frutos, a redução é de 95 a 100%”, afirma o professor Patrik Luiz Pastori, da UFC.
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