Evento em São José dos Campos terá painéis e exposição de serviços para o agronegócio
O agronegócio ganhou um espaço exclusivo dentro da 4ª RM VALE TI Feira e Congresso de Tecnologia e Inovação, que acontece entre os dias 17 e 19 de outubro, em São José dos Campos. Além de exposição de serviços para o setor, profissionais especializados vão discutir os desafios e os impactos da tecnologia no Agronegócio.
“A RM VALE TI vai apresentar à indústria florestal e ao produtor rural soluções inovadoras, que tornam a gestão da floresta mais eficiente”, disse a engenheira agrônoma Giane Santos, relações institucionais do Parque Tecnológico São José dos Campos, onde acontece o evento.
Os debates sobre Agronegócio vão se concentrar no dia 18 de outubro, quando serão realizados painéis sobre tecnologia florestal e geoprocessamento.
O primeiro painel será “O mercado e a realidade das tecnologias florestais”, mediado por Sérgio Marcos Barbosa, da Esalqtec, com a participação de Marcos Wichert, da Fibria; Edilson Batista de Oliveira, da Embrapa, e Diogo Branquinho, da Tecsus. Eles vão debater desafios a serem superados pelo setor -como conectividade, financiamento, cultura e equipamentos, e também o potencial de crescimento e aplicação da tecnologia florestal.
“Geoprocessamento: o diferencial competitivo das empresas Agro no mercado mundial através da geração e tratamento de imagens” será o tema do segundo painel, que terá como mediador o professor Sílvio Simões, da Unesp, e participação de Clewerson F. Scheraiber, da Klabin, Benedito Maciel, da FT Sistemas, e Solon Pereira, da Suzano.
Este debate também será muito importante para o setor florestal, já que a maioria das tecnologias que facilitam a tomada de decisão no Agronegócio passa pelo uso de mapas geoprocessados -seja pela coleta de dados por GPS, satélite ou por vant (veículo aéreo não tripulado).
O engenheiro agrônomo e consultor de agronegócios Sérgio Marcus Barbosa, da Esalqtec, ressalta a importância de São José dos Campos neste cenário.
“São José é o nosso Vale do Silício no que diz respeito à tecnologia nas áreas da Defesa e Aeroespacial. A cidade tem importantes centros de pesquisa, universidades e indústrias que geram conhecimento e tecnologia em previsão de clima, imagem e aeronáutica, que podem ser aplicados no agronegócio”, disse o engenheiro.