Relatório consolida os resultados econômicos, industriais e socioambientais de 2016
A Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) lança o Relatório 2017, em que apresenta indicadores econômicos, sociais e ambientais do setor brasileiro árvores plantadas para fins industriais, referente ao ano de 2016; e que o coloca como referência mundial e uma das grandes forças da economia brasileira.
O material traz análises sobre o setor nacional de base florestal e seus desafios, Produto Interno Bruto (PIB), balança comercial, arrecadação de tributos, investimentos, competividade, geração de empregos e renda, entre outros índices econômicos. É possível ainda ler as avaliações sobre aspectos que envolvem a legislação brasileira, além de informações sobre a produtividade industrial com recortes estaduais e por atividade.
As influências crescentes do setor em questões socioambientais, como mudanças climáticas, matriz energética, proteção de habitat naturais, resíduos sólidos e índice de desenvolvimento humano, também são temas amplamente abordados neste relatório. Nesta edição, a Ibá ainda trouxe novos capítulos que tratam dos múltiplos usos da madeira e a biodiversidade, além da questão do desvio de finalidade do Papel Imune.
De acordo com os levantamentos estatísticos realizados por Ibá e Pöyry, e com apoio das empresas associadas à Ibá, a área total de árvores plantadas no Brasil alcançou 7,84 milhões de hectares em 2016 (+0,5%), além de conservar e preservar outros 5,6 milhões de hectares de áreas naturais nas formas de Áreas de Preservação Permanente (APPs), áreas de Reserva Legal (RL) e áreas de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPNs).
Em um período marcado por adversidades e um cenário político-econômico conturbado, em que o PIB brasileiro recuou pelo segundo ano consecutivo (-3,6%), todos os setores da economia se contraíram, incluindo o florestal. Contudo, apesar da queda, o setor ainda apresentou resultados superiores a vários outros setores da economia:
- A participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) Industrial aumentou de 6% em 2015 para 6,2%, no ano passado, com uma receita bruta que totalizou R$ 71,1 bilhões em 2016 (-3,3%) – recuo menor do que o observado na economia brasileira (-3,6%), na indústria em geral (-3,8%) e na agropecuária (-6,6%).
- Mesmo com a redução dos preços dos produtos no exterior, que resultaram uma queda na receita para US$ 8,9 bilhões (-1,1%), o volume registrado pelas exportações e a queda nas importações contribuíram para que a Balança Comercial do setor também alcançasse números inéditos e fechasse o ano com superavit de US$ 7,8 bilhões (+3,2).
- A celulose brasileira bateu recorde em 2016 com 18,8 milhões de toneladas produzidas (+8,1%), alcançando a 2ª posição no ranking de maiores produtores mundiais de celulose – ultrapassando o Canadá e a China.
- Mesmo com a estabilidade na produção de papel em relação a 2015, o Brasil também subiu uma posição no ranking mundial deste segmento, atingindo a oitava colocação com 10,3 milhões de toneladas fabricadas.
- O volume de exportações do setor aumentou 14,1% em relação ao ano anterior. Neste período, a celulose atingiu 12,9 milhões de toneladas exportadas (+11,9%), maior marca do segmento. O setor de painéis de madeira também bateu recorde com mais de 1,1 milhão metros cúbicos vendidos para outros países em 2016 (+64%).
- A participação da madeira plantada na produção nacional de carvão em 2016 subiu para 84%, um recorde para o segmento.
- E os investimentos no setor chegaram a R$ 12,4 bilhões, divididos em 4,7 bilhões nas florestas e R$ 7,7 bilhões na indústria. Foram ainda aplicados mais R$ 306 milhões em programa socioambientais, que beneficiaram 1,8 milhão de pessoas. A indústria de árvores plantadas foi responsável por cerca de 3,7 milhões de empregos diretos, indiretos e resultantes do efeito renda.
Confira estes e outros índices do setor no Relatório 2017 da Ibá, disponível para download no site da associação: www.iba.org.
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