Considerando as negociações de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, a venda e escoamento atingiu 578 mil toneladas para o Pepro e 240 mil toneladas para o PEP.
A Conab – Companhia Nacional de Abastecimento realizou, nesta quinta-feira (17), duas operações de apoio à comercialização do milho de Mato Grosso do Sul, com oferta total de 120 mil toneladas.
A primeira operação foi o leilão Pepro – Prêmio Equalizador Pago ao Produtor Rural com objetivo de comercializar o escoamento de 60 mil toneladas de milho do Estado, referentes às safras 2016/2017, negociando 99,8% do volume total ofertado. Com prêmio de fechamento de R$ 3,60 a saca, o valor total das vendas somou R$ 3,6 milhões.
A categoria de Prêmio para o Escoamento (PEP) também foi contemplada, com 60 mil toneladas. Considerando o prêmio de R$ 2,83, o valor negociado somou R$ 2,8 milhões.
Ao todo, considerando as negociações de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Distrito Federal, a venda e escoamento atingiu 578 mil toneladas para o Pepro e 240 mil toneladas para o PEP.
No acumulado de maio a agosto/2017 o volume ofertado pela Conab para os Estados do Centro-Oeste de Pepro foi de 8,99 milhões de toneladas e para o PEP foi de 3,53 milhões de toneladas.
O diretor tesoureiro da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS e presidente da Comissão Nacional de Grãos Fibras e Oleaginosas da CNA, Luis Alberto Moraes Novaes, pontua que, embora o leilão de hoje tenha avançado, a partir das demandas feitas pela CNA e Famasul nas semanas anteriores, a participação de Mato Grosso do Sul e Goiás no certame ainda precisa aumentar, bem como prever a inserção do Estado do Paraná nos leilões.
“A quantidade ofertada e negociada do milho ofertada hoje é o dobro da oferta do leilão anterior, contudo, é importante destacar que somente em MS, por exemplo, a safra tem projeção de ultrapassar 9 milhões de toneladas de milho. É necessário que tenha um aumento nos próximos certames”, avalia.
Representatividade – Na última semana, o assunto esteve na pauta de reuniões viabilizadas pelo diretor tesoureiro, em Brasília, como a realizada com o senador Waldemir Moka e o secretário de políticas agrícolas do Mapa – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Nery Geller, onde Novaes registrou a preocupação com a questão.
“A situação preocupa o Sistema Famasul, pois, além dos armazéns não comportarem nossa produção, os produtores rurais de Mato Grosso do Sul enfrentam a queda no preço do milho, provocada pela supersafra”, afirmou.
Em outra reunião, somente com o secretário Nery Geller, o presidente já tinha observado que o volume ofertado não tem sido suficiente para os Estados de Mato Grosso do Sul e Goiás.
Os produtores rurais de Mato Grosso do Sul que tiverem interesse em participar do leilão devem ficar atentos às regras determinadas pela Conab, dentre elas, realizar o cadastro em uma corretora credenciada.
O Sistema Famasul é uma das 27 entidades sindicais que integram a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Como representante do homem do campo, põe seu corpo técnico a serviço da competitividade da agropecuária, da segurança jurídica e da valorização do homem do campo. O produtor rural sustenta a cadeia do agronegócio, respondendo diretamente por 17% do PIB sul-mato-grossense.
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