Ao todo serão 17 milhões de quilos recebidos, com foco em uvas viníferas para elaboração de vinhos e espumantes premium
A primeira etapa do recebimento de uvas da safra 2017 já está encerrada na Vinícola Salton, com a colheita das uvas de acidez perfeita para vinhos brancos e espumantes. Agora, a vindima, que se estende até final de março, dá lugar aos frutos tardios, com alta graduação de açúcar, ideal para os vinhos premium da empresa centenária. A expectativa é que sejam colhidos 17 milhões de quilos de uva ao todo, sucesso atingido a partir do rigor do departamento de Viticultura e às condições climáticas do último ano, com a ocorrência do fenômeno La Niña antes da maturação da uvas precoces.
Com períodos secos intercalados em todo o ciclo vegetativo, o inverno de baixas temperaturas (que estimulou a dormência) e o verão quente, a safra deste está proporcionando uvas de qualidade – aromáticas e com boa acidez, excelentes para a elaboração de espumantes. Na Campanha, a vinícola irá colher cerca de 3 milhões de quilos de Chardonnay, Pinot Noir, Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot, de vinhedos próprios e de mais 40 fornecedores. Na Serra, serão 14 milhões de quilos de uvas para espumantes, vinhos e sucos.
Para a Salton, a safra que chega ratifica o direcionamento que a empresa tem tomado nos últimos anos, com foco na elaboração de bebidas cheias de identidade, com os diferentes terroirs brasileiros. Apresentando produtos cada vez mais voltados para um público que diferencia as nuances dos vinhos, espumantes e procura investir em degustações, a Salton reforça o posicionamento como sinônimo de qualidade e requinte na mesa de seus consumidores. “Temos investido constantemente na excelência, sempre nos baseando em padrões internacionais. (Buscando melhor técnica para se conseguir uvas de qualidade) Com uma safra de qualidade satisfatória, de uvas superiores, conseguimos traduzir ainda mais esse cuidado com nossos produtos”, explica o presidente Daniel Salton.
Em Santana do Livramento ainda há outro diferencial quando o assunto é a colheita. Totalmente mecanizada, a colheita ganha agilidade. “A tecnologia aplicada permite que os frutos sejam colhidos de maneira mais eficiente que a manual, porém com o mesmo cuidado, e sendo feito no período mais propicio do dia, quando as temperaturas estão mais baixas”, explica o Engenheiro Agrônomo e responsável técnico do departamento de Viticultura, Maurício Copat.
Copat, que responde por toda a estrutura de vinhedos próprios, assim como pela relação com fornecedores da matéria-prima, acrescenta que na Fronteira Oeste já estão sendo plantadas mais variedades tintas. “Começamos a canalizar as uvas para espumantes e suco na Serra e uvas para vinho na Campanha. Estamos fazendo isso por questão de solo e de clima. Com o passar dos anos e estudos aprofundados, percebemos que a média de chuvas e de insolação em Santana do Livramento tem condições melhores pra segurar a uva mais madura, para vinhos de maior teor alcoólico e mais estruturados. Em contrapartida, as uvas colhidas na Serra são excelentes para a produção de espumantes”.
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